Português, perguntado por danieliuiu2020, 6 meses atrás

De que modo o Roberto Carlos começou a ajudar as pessoas​

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Respondido por MeliodasBr1
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Resposta:

Roberto Carlos nasceu em uma família muito humilde da capital mineira, sendo o mais novo de 10 filhos. Viveu com a família até os seis anos de idade, quando, passando muitas necessidades, e sem ter como os pais criar tantos filhos, foi separado de seus irmãos, onde cada um seguiu um destino diferente. Roberto foi entregue por sua mãe a uma instituição, a Fundação para o Bem-estar do Menor (Febem), que mais tarde tornou-se a Fundação CASA, onde, desesperada, sua mãe possuía a esperança de que lá pudesse garantir um futuro melhor para o filho.

Falava-se na época que a Febem era uma instituição preocupada com o bem-estar das crianças -- era o local onde recebiam boa alimentação e educação escolar. A mãe e o filho estavam esperançosos, embora tristes por se separarem. O menino pensava que estava deixando para trás uma vida miserável, e a mãe achava que um dia poderia reencontrar o filho, e que ele seria um grande doutor.

Até os treze anos, Roberto Carlos viveu na Febem entre fugas e retornos. Teve 132 fugas registradas, não se alfabetizou, envolveu-se com drogas e em atos infracionais pelas ruas de Belo Horizonte. Foi classificado pela instituição como "irrecuperável". De volta a instituição, foi adotado em 1978, aos treze anos, por uma pesquisadora francesa, Margherit Duvas, que estava visitando a Febem para sua tese de Doutorado, e acabou se encantando pelo menino, e comovida com sua história de vida, entrou na justiça para adotá-lo, e lhe dar uma nova chance de vida. Ela passou a viver em Belo Horizonte, pagou seus estudos e tratamento contra as drogas. Um ano depois, em 1979, já alfabetizado, Margherit conseguiu oficialmente a guarda de Roberto, e o levou para para a cidade francesa de Marselha, onde o menino aprendeu a falar francês e concluiu os estudos. Roberto viveu nesta cidade por sete anos, até 1986, ano que completou vinte e um anos, ficando muito abalado pelo falecimento de sua mãe. Decidiu, então, deixar a Europa para retornar ao Brasil, onde conseguiu passar no vestibular, e cursou Pedagogia na Universidade Federal de Minas Gerais. Ao concluir o curso, retornou à Febem como estagiário, e adotou lá o primeiro dos 13 filhos que veio a adotar ao longo de sua vida

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