Filosofia, perguntado por carolinaoliveira56, 7 meses atrás

De que maneira podemos comparar a atitude filosófica com a atividade de buscar conhecer e entender os espaços geográficos e religiosos, os monumentos históricos e a cidade, de Porto Alegre, de forma geral?

Soluções para a tarefa

Respondido por 1Allan
2

mais efetivamente por si, mas respondem a

indagações cruciais no necessário diálogo

entre a História e o nosso tempo.A História desempenha papel crucial na 99

formação dos jovens e por isso mesmo continua a ser disciplina obrigatória nos currículos

dos ensinos fundamental e médio. Seu caráter formativo está associado aos diferentes

níveis de pertencimento: social, nacional,

regional, local, étnico, cultural, religioso, de

gênero sexual, entre outros.

Devido a esse grande potencial formativo, é preciso estar alerta para os diferentes

usos a que as informações históricas poderão servir, e minimizar os efeitos ideológicos

de seu conteúdo. É preciso, por outro lado,

insistir no desenvolvimento de competências

que capacitem o aluno a analisar e criticar as

informações históricas, orientando-o e fornecendo-lhe as condições necessárias para que

ele assuma uma posição eminentemente ativa no processo de aprendizagem.

Nos cadernos de estudo aqui apresentados, procuramos fundamentar e exemplificar temas e problemas de estudo de História

que estivessem em conformidade com o documento da área de História da Secretaria

de Educação do Estado do Rio Grande do

Sul. As propostas aqui elencadas não esgotam as possibilidades de trabalho, mas servem tão somente como exemplos de como

ensinar História. Todos eles estão norteados

pelas competências transversais da Área de

Ciências Humanas e suas Tecnologias, tal

qual aparece nos Referenciais Curriculares

da Educação Básica do Rio Grande do Sul.

No ensino de História, ler mostra-se competência essencial. Essa é uma disciplina eminentemente analítica e conceitual, e a compreensão do significado de textos e imagens

é condição para a posterior análise crítica.

Ao praticar a leitura e olhar para os vestígios do passado buscando apreender seus

sentidos e interpretá-los o aluno não apenas

obterá informações significativas mas aprenderá a decodificá-las, selecioná-las, organizá-las e, principalmente, contextualizá-las

historicamente.

Nas operações que envolvem o ato de

ler, é preciso que o educando desenvolva a

capacidade crítica de identificar os diversos

tipos de textos e reconhecer a diferença entre aqueles que constituem fontes primárias

e aqueles que constituem referências bibliográficas.

Os primeiros são transcrições de dados

escritos extraídos diretamente de testemunhos

históricos, de testemunhos documentais. Resultam da experiência dos sujeitos históricos

e informam diretamente os acontecimentos

e fenômenos do passado. A eles devem ser

adicionados os testemunhos de imagens fixas (pintura e fotografia) e de imagens em

movimento (televisão, cinema, computador),

de palavras não escritas (discursos, depoimentos orais) e sons (música), monumentos

e vestígios arqueológicos deixados pelos

grupos humanos ao longo de sua trajetória

histórica. Todas estas evidências documentais

precisam ser adequadamente decodificadas,

contextualizadas, e interpretadas.

Quanto aos referenciais bibliográficos,

estes provêm de obras de caráter historiográfico. Constituem interpretações do passado

e, nessa condição, apresentam resultados de

pesquisa que estão sujeitos a ser confirmados

ou questionados, revistos, criticados ou simplesmente abandonados.

Em História, escrever é uma competência importantíssima para a organização de

informações coletadas sobre as realidades

passadas e sua transformação em objeto de

análise crítica. Ao escrever, é preciso saber

identificar as ideias principais contidas nos

documentos históricos ou nos textos historiográficos e os argumentos que esses textos

apresentam, reorganizar suas informações e

dar-lhes uma nova forma. Ao fazê-lo, o aluno passa a assumir uma posição ativa no

processo de aprendizagem, tornando-se ele

próprio produtor de conhecimento.

Por fim, é preciso lembrar que a memorização das informações históricas não tem

Ler, escrever e resolver problemas em História

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qualquer lugar numa proposta de ensino que

pretenda desenvolver competências como a

de resolver problemas. Realmente, se os fatos históricos e informações históricas são as

matérias-primas do conhecimento, elas não

bastam para dar sentido ao caráter eminentemente formativo que a disciplina reivindica

para si.

Em História, a busca pela resolução de

problemas está intimamente relacionada com

a postura crítica e analítica diante dos fatos e

informações. O saber histórico escolar deve

ser eminentemente comparativo, relacional.

Através das habilidades de comparar e relacionar é que o aluno terá condições de perceber as continuidades e rupturas nos contextos e estruturas históricas, as semelhanças

ou diferenças existentes entre as formações

sociais e econômicas de diferentes épocas e

lugares.

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