De que maneira os ceramistas conseguem usar o solo para produzir telhas e tijolos?
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. Na segunda metade do Oitocentos, a ciência arqueológica voltou-se para territórios e continentes além de Grécia e Roma; assim, ocorreram escavações na Amazônia, especialmente na ilha de Marajó sendo o centro de Santarém o mais generoso com os pesquisadores.Os arqueólogos consideraram os vestígios e pretendiam estabelecer as origens dos povos amazonense e várias foram as hipóteses: nômades dos Andes, vindos do Peru fugindo da conquista espanhola ou da América Central, e com maiores possibilidades, das Antilhas. Outra seria um êxodo começado no Grande Chaco e escavações em Quito têm encontrado provas de que as grandes culturas do Peru e México tiveram origem no Equador. Essas pesquisas começaram em 1958, quando foi descoberta uma aldeia datável de cerca de 5 mil anos na cidade costeira de Valdívia; e desde então mais aldeias do mesmo período foram descobertas no interior, na direção da Amazônia, com cerâmicas, instrumentos e objetos decorativos revelando um nível insuspeitado de sofistificação. E nas primeiras descobertas geográficas os europeus encontraram povoados que são descritos com bastante reserva.Mesmo o índio desconhecendo o torno e operando com instrumentos rudimentares, conseguiu criar uma cerâmica de valor, que dá a impressão de superação dos estágios primitivos da Idade da pedra e do bronze.Foram identificadas várias fases da cerâmica brasileira , que foram divididas em:Ananatuba: a mais generalizada e provavelmente atribuível às primeiras sedimentações datáveis entre o séc. VII e o X a.C. , apresentando uma técnica plenamente desenvolvida, povo dividido em tribos, cada um ocupando uma única maloca e abrigando uma centena de moradores;Mangueiras: pertencente ao grupo que sucessivamente prevaleceu sobre o primitivo Ananatuba, sua duração estimada entre o séc. IX e o XII;Formiga: outro grupo coevo deste último, mas com a cerâmica mais pobre;Aruã :denominação dada por pesquisadores europeus a um grupo que vivia em pequenas ilhas no Amazonas, tudo indicando uma cultura bastante singular, em face do uso de urnas funerárias, um ritual de notável contribuição na determinação de fases;Marajó: é um capítulo à parte. Ela foi elaborada por povos que habitaram a bacia Amazônica do ano 980 A.C. até o séc. XVIII e é arqueológica. Através dela a gente pode observar a evolução, o apogeu e a decadência da cultura de um povo. A riqueza de detalhes, a exuberância das cores, a variedade dos objetos (como fusos, colheres, tangas, bancos, estatuetas e adornos) , as técnicas de brunimento (alguns feitos com conchas) foram perdendo qualidade com o tempo. Os grandes aterros de louçaria e estatuetas encontrados na ilha de Marajó mostram bem esta falência. Hoje, o que existe de cerâmica marajoara pode ser visto no Museu Goeldi, em Belém. Não tem nada haver com as peças que encontram-se nas feiras de artesanato ou nas lojas dos grandes centros que dizem vender peças folclóricas. Na maioria, esses objetos são industrializados e não passam de tentativas grosseiras de cópias, sem maior significado cultural.DESCRIÇÃO DA TÉCNICAAs artes cerâmicas moldam minerais das entranhas da terra (metais, barro, argila, areia, etc.) dando origem a utensílios, peças ornamentais, urnas funerárias e os mais variados produtos da imaginação do homem.
Jujuca18:
Obg
Respondido por
15
eles pegam a terra do solo limpam e molham com água para criar o barro depois colocam o barro em formas e levam ao forno e elas se solidificam.pronto
Perguntas interessantes
Matemática,
8 meses atrás
Ed. Física,
8 meses atrás
Geografia,
8 meses atrás
Saúde,
1 ano atrás
Química,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás