História, perguntado por Gabriela0658, 9 meses atrás

de que maneira o mito mesopotâmico justificava a exploração da maior parte da sociedade pelos sacerdotes, nobreza e rei?

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Respondido por AnninhaNerd
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As  cl asses  privilegiadas  monopolizavam  o  poder,   a  r iqueza  e  o  saber.  Viviam  -  notadamente  os sacerdotes - ricamente e acumulavam fortunas através da exploração dos camponeses e escravos.  A  maior  parte  das  terras  cultiváveis  era  propriedade  do  governo  (rei  e  nobreza)  e  dos  templos (sacerdotes).  Estes  permitiam  o   c ultivo  das   t erras  pelos  camponeses,  porém  p edia m  em  t roca  uma  grande parcela  da   produção  dos  mesmos.  Er a  o  chamado  sistema  de  servidão.  Os  ca mponeses  não  p ossuíam  terras sendo obrigados a trabalhar “de graça” para o Estado (= rei, sacerdotes e nobreza).  Além  di sto,  os  camponeses  er am  obrigados  a tr abalhar  de  graça,  juntamente  com  o s  escravos,  na construção de obras públicas (como p. ex. templos, palácios, canais de irrigação, etc.).  A  economia  era  basicamente  agrária.  O  sustendo  destes  povos  vinha  da   intensa  e  produtiva agricultura  e  da  grande  mão  de  obra. Pr aticavam também  a  criação  de  animais.  Como a  região  era  es cassa  de metais,  madeira  ou  pedras  preciosas,  os  povos  mesopotâmicos  eram  obrigados  a  comprar  de  outros  povos, por vezes em cidades distantes, estes materiais. Por esta razão se tornaram bons comerciantes.  Estado/governo misturava-se c om religião. O  rei  era visto co mo um ser  divino, por  isto o  governo era uma m onarquia  teocrática. ( mono=  um  e  arquia=  governo,  l ogo,  governo  de   um  só  =   do  rei)  e  (teo=  divino e  cracia=poder/governo,  logo,  poder /governo  divino,  ou   seja,  o  poder  do  rei  vinha  dos  deuses,  sendo  o próprio rei visto como um ser divino).

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