De que maneira as crenças pseudocientíficas auxiliaram na propagação dos discursos de dominação da Europa em relação aos povos afro-asiáticos?
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Resposta:
A Europa no século XIX presenciou a transformação do centro capitalista industrial (sendo Inglaterra, acima de tudo) nascente. Da mesma forma, a ciência progrediu, entretanto a ciência nesta época foi utilizada também como uma maneira de legitimação do racismo e exploração de povos ditos "inferiores", estes que eram da região da Ásia e África.
A exemplo do médico Robert Knox, de Edimburgo (1791-1862) que realizava experimentos em cádaveres comprados e constituiam de um pensamento de que todos os não europeus "superiores" possuem possuem os crâneos menores, logo, menos cérebro. Pensamento este que foi fortalecido pela idéia do "fardo do homem branco" (isto é, levar a civilidade para povos afro-asiáticos considerados selvagens) no contexto neocolonialista. Informações do livro de Robert: "The Races of Man" (1840).
Outro exemplo foi o pensamento darwinista social, baseado erroneamente na interpretação do trabalho de Charles Darwin a respeito da seleção natural e evolução. Tal pensamento, difundido durante a expansão imperialista de nações europeias e neocolonialista, constitia no pensamento de povos e raças "inferiores" e "menos aptas" a sobrevivência, enquanto os europeus seriam mais aptos e evoluidos.