De que maneira a obra de Charles Darwin (1809- 1882), sobre a origem das espécies por meio da seleção natural e conservação das raças favorecidas na luta pela vida, publicada em 1859, influenciou intelectuais e políticos no contexto histórico da época e quais foram as consequências dessa influência?
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NEODARWINISMO
Também chamada de teoria sintética, teve contribuição de vários cientistas. Demonstra que a evolução é resultado de vários fatores, como a seleção natural, mutação, migração, entre outros, mostrando que isso gera alteração na frequência relativa dos genes.
Um fato importante foi a publicação em 1866 das Leis de Mendel, sendo que apenas em 1900 a teoria ganhou relevância, pois chegou a ser ignorada pela comunidade científica. As objeções que Darwin também não sabia explicar foram verificadas por Mendel, o que teve ainda mais relevância nas considerações feitas por Darwin.
Em 1909, Thomas Morgan (1866 - 1945), um geneticista publicou seu trabalho introduzindo a expressão “alteração genética” que deu ênfase posteriormente para que fosse visto que, a partir de mutações, os indivíduos eram “selecionados” pelo meio ambiente (seleção natural). A mutação pode ser provocada por um defeito no próprio mecanismo de duplicação do DNA; tal defeito pode ocorrer quando o indivíduo está exposto pela radiação ou, frequentemente, pelo raio ultravioleta, por produtos químicos e até mesmo certos vírus.
Uma mutação sem ligação do meio ambiente pode ocorrer, mas é um acontecimento raro, tendo uma frequência muito baixa na população. Essa mutação pode ser vantajosa, mas também pode ser alguma característica que leva à desvantagem, fazendo com que esse indivíduo não sobreviva e, consequentemente, não sendo passada para os descendentes.
Outras mutações podem ocorrer pela alteração de genes isoladamente, como é o caso da anemia falciforme. Mais uma possibilidade é a alteração de pedaços inteiros de cromossomos ou até mesmo alteração do número de cromossomos. As alterações transmitidas aos descendentes ocorrem apenas se essas forem produzidas por células germinativas e não pelas células somáticas.
Veja os conceitos básicos da genética
Os fósseis estudados inicialmente pelo Darwin foram importantes para que mais estudos fossem feitos. Posteriormente foi visto que, ao comparar os fósseis de diversas espécies, como a nadadeira de uma baleia, asa de um morcego, pata de um cavalo e assim por diante, concluiu-se que, apesar de funções diferentes, os órgãos possuíam o mesmo “padrão” e que, provavelmente, eles foram evoluindo a partir de um mesmo órgão, como no caso, a pata.
Dessa forma, esse órgão teria se adaptado a diferentes tipos de função para a locomoção. Mais tarde, mais estudos foram feitos e que chegaram à conclusão de que alguns animais teriam a mesma origem embrionária e semelhanças anatômicas, chamadas de órgãos homólogos, e quando a embriologia e anatomia comparada mostravam que esses animais possuíam a origem embrionária e a anatomia diferentes, foram chamados de órgãos análogos, como no caso das asas das aves e insetos, apesar da mesma função
Também chamada de teoria sintética, teve contribuição de vários cientistas. Demonstra que a evolução é resultado de vários fatores, como a seleção natural, mutação, migração, entre outros, mostrando que isso gera alteração na frequência relativa dos genes.
Um fato importante foi a publicação em 1866 das Leis de Mendel, sendo que apenas em 1900 a teoria ganhou relevância, pois chegou a ser ignorada pela comunidade científica. As objeções que Darwin também não sabia explicar foram verificadas por Mendel, o que teve ainda mais relevância nas considerações feitas por Darwin.
Em 1909, Thomas Morgan (1866 - 1945), um geneticista publicou seu trabalho introduzindo a expressão “alteração genética” que deu ênfase posteriormente para que fosse visto que, a partir de mutações, os indivíduos eram “selecionados” pelo meio ambiente (seleção natural). A mutação pode ser provocada por um defeito no próprio mecanismo de duplicação do DNA; tal defeito pode ocorrer quando o indivíduo está exposto pela radiação ou, frequentemente, pelo raio ultravioleta, por produtos químicos e até mesmo certos vírus.
Uma mutação sem ligação do meio ambiente pode ocorrer, mas é um acontecimento raro, tendo uma frequência muito baixa na população. Essa mutação pode ser vantajosa, mas também pode ser alguma característica que leva à desvantagem, fazendo com que esse indivíduo não sobreviva e, consequentemente, não sendo passada para os descendentes.
Outras mutações podem ocorrer pela alteração de genes isoladamente, como é o caso da anemia falciforme. Mais uma possibilidade é a alteração de pedaços inteiros de cromossomos ou até mesmo alteração do número de cromossomos. As alterações transmitidas aos descendentes ocorrem apenas se essas forem produzidas por células germinativas e não pelas células somáticas.
Veja os conceitos básicos da genética
Os fósseis estudados inicialmente pelo Darwin foram importantes para que mais estudos fossem feitos. Posteriormente foi visto que, ao comparar os fósseis de diversas espécies, como a nadadeira de uma baleia, asa de um morcego, pata de um cavalo e assim por diante, concluiu-se que, apesar de funções diferentes, os órgãos possuíam o mesmo “padrão” e que, provavelmente, eles foram evoluindo a partir de um mesmo órgão, como no caso, a pata.
Dessa forma, esse órgão teria se adaptado a diferentes tipos de função para a locomoção. Mais tarde, mais estudos foram feitos e que chegaram à conclusão de que alguns animais teriam a mesma origem embrionária e semelhanças anatômicas, chamadas de órgãos homólogos, e quando a embriologia e anatomia comparada mostravam que esses animais possuíam a origem embrionária e a anatomia diferentes, foram chamados de órgãos análogos, como no caso das asas das aves e insetos, apesar da mesma função
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