de que forma roma se expandiu ?
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Cidade de Roma
Roma, cidade e capital tanto da Itália como da região do Lácio e da província de Roma, é cortada pelo rio Tibre, na parte central do país, próxima do mar Tirreno. O Estado do Vaticano está situado no solo municipal romano, embora seja um Estado independente desde 1929.
A economia de Roma baseia-se fundamentalmente em duas atividades: a administrativa e a turística. É também a sede central de muitas empresas multinacionais e de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
Após a II Guerra Mundial, Roma criou uma ampla base industrial. Seus produtos mais tradicionais, tecidos e lembranças turísticas, foram substituídos por outros, como alimentos processados, gráficas e confecção de alta costura.
Roma se divide em duas grandes regiões: a interior, delimitada pelas muralhas de Aurélio, construídas no final do século III d.C., e a exterior, caracterizada por seus bairros periféricos. O traçado das ruas reflete sua longa e complexa história.
Atualmente, Roma é um incomparável depósito de monumentos de todas as épocas, desde a era etrusca até os tempos modernos. Os monumentos romanos englobam do Panteão ao impressionante Coliseu (inaugurado em 80 d.C.). Podem-se ver as antigas muralhas da cidade, os arcos do triunfo, as estupendas praças e os numerosos palácios e igrejas. Entre eles, destacam-se o Foro romano e o Foro imperial, antigos centros comerciais e religiosos, as Termas de Caracalla, construídas aproximadamente em 217 d.C., as catacumbas e o castelo de Sant’Angelo, construído como mausoléu do imperador romano Adriano. As basílicas de São João de Latrão, a catedral de Roma, de São Paulo fora dos Muros, de São Pedro e de Santa Maria Maior. É a sede da maior instituição de educação superior da Itália, a Universidade de Roma (1303); também são importantes a Universidade Internacional Independente de Estudos Sociais em Roma (1945) e diversas universidades ligadas à Igreja católica. Entre suas escolas de arte, destacam-se a Academia de Belas-artes, a Academia Nacional de Dança, a Academia Nacional de Arte Dramática e o Conservatório de Música de Santa Cecília. Os museus da cidade mostram todos os aspectos da arte e da ciência e entre eles estão os mais prestigiados do mundo (Museu Capitolino, Museu Nacional de Vila Giulia, Museu Nacional Romano). Também há coleções importantes no palácio dos Farnese e no palácio Barberini.
Segundo a lenda, a cidade foi fundada por Rômulo no ano 753 a.C. Do século VII ao VI a.C., os reis etruscos dominavam Roma, mas em torno de 510 a.C. foi estabelecida a República quando o último monarca, Tarquino, o Soberbo, foi destronado. A partir de então, Roma começou a absorver as regiões periféricas e se expandiu tanto durante como depois das Guerras Púnicas (264-146 a.C.).
A cidade passou por um período de instabilidade cujo auge coincidiu com as guerras civis do século I a.C. Júlio César se tornou o ditador e instituiu uma série de reformas, concluídas por Augusto. Roma rapidamente se transformou no centro do Império e dela partia o sistema de estradas que colocava em contato as diferentes regiões do Império, razão pela qual podia ser considerada a capital do mundo mediterrâneo.
A cidade foi saqueada por tribos germanas em 410 e, novamente, em 455. A ocupação dos ostrogodos no século VI e, mais tarde, a reocupação bizantina contribuíram para precipitar a decadência e a redução da população. No século IX, a situação ficou mais grave quando os árabes atacaram a periferia da cidade, inclusive o território papal. A cidade voltou a prosperar no século XI, embora o progresso tenha se tornado mais lento no início do século XIV, quando os papas se instalaram em Avignon. O papado voltou para Roma em 1377 e, na segunda metade do século XV, a cidade passou a ser o centro da cultura renascentista.
O grande incentivo às artes começou a enriquecer Roma. Mercenários alemães saquearam a cidade em 1527, mas Roma não demorou a se recuperar do golpe. Durante o século XVI, Michelangelo, Donato Bramante, Rafael e outros artistas trabalharam para os papas e foi iniciada a construção da basílica de São Pedro. O estilo barroco, que caracteriza a Roma posterior à Contra-reforma, predomina nas edificações do século XVII. Arquitetos e escultores como Gian Lorenzo Bernini e Francesco Borromini transformaram a paisagem da cidade nesse período. Os edifícios construídos em estilo rococó na primeira metade do século deram passagem a outros neoclássicos.
A ocupação da Itália por Napoleão estimulou uma reação nacionalista e, em 1861, a Itália se unificou sob a casa de Savóia. Porém, Roma não se incorporou ao Reino da Itália até 1870. Quando se tornou a capital da Itália unificada em 1871, a cidade passou por um período de grande efervescência e foram construídos novos distritos. População (1993): 2.687.881 habitantes.
Roma, cidade e capital tanto da Itália como da região do Lácio e da província de Roma, é cortada pelo rio Tibre, na parte central do país, próxima do mar Tirreno. O Estado do Vaticano está situado no solo municipal romano, embora seja um Estado independente desde 1929.
A economia de Roma baseia-se fundamentalmente em duas atividades: a administrativa e a turística. É também a sede central de muitas empresas multinacionais e de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
Após a II Guerra Mundial, Roma criou uma ampla base industrial. Seus produtos mais tradicionais, tecidos e lembranças turísticas, foram substituídos por outros, como alimentos processados, gráficas e confecção de alta costura.
Roma se divide em duas grandes regiões: a interior, delimitada pelas muralhas de Aurélio, construídas no final do século III d.C., e a exterior, caracterizada por seus bairros periféricos. O traçado das ruas reflete sua longa e complexa história.
Atualmente, Roma é um incomparável depósito de monumentos de todas as épocas, desde a era etrusca até os tempos modernos. Os monumentos romanos englobam do Panteão ao impressionante Coliseu (inaugurado em 80 d.C.). Podem-se ver as antigas muralhas da cidade, os arcos do triunfo, as estupendas praças e os numerosos palácios e igrejas. Entre eles, destacam-se o Foro romano e o Foro imperial, antigos centros comerciais e religiosos, as Termas de Caracalla, construídas aproximadamente em 217 d.C., as catacumbas e o castelo de Sant’Angelo, construído como mausoléu do imperador romano Adriano. As basílicas de São João de Latrão, a catedral de Roma, de São Paulo fora dos Muros, de São Pedro e de Santa Maria Maior. É a sede da maior instituição de educação superior da Itália, a Universidade de Roma (1303); também são importantes a Universidade Internacional Independente de Estudos Sociais em Roma (1945) e diversas universidades ligadas à Igreja católica. Entre suas escolas de arte, destacam-se a Academia de Belas-artes, a Academia Nacional de Dança, a Academia Nacional de Arte Dramática e o Conservatório de Música de Santa Cecília. Os museus da cidade mostram todos os aspectos da arte e da ciência e entre eles estão os mais prestigiados do mundo (Museu Capitolino, Museu Nacional de Vila Giulia, Museu Nacional Romano). Também há coleções importantes no palácio dos Farnese e no palácio Barberini.
Segundo a lenda, a cidade foi fundada por Rômulo no ano 753 a.C. Do século VII ao VI a.C., os reis etruscos dominavam Roma, mas em torno de 510 a.C. foi estabelecida a República quando o último monarca, Tarquino, o Soberbo, foi destronado. A partir de então, Roma começou a absorver as regiões periféricas e se expandiu tanto durante como depois das Guerras Púnicas (264-146 a.C.).
A cidade passou por um período de instabilidade cujo auge coincidiu com as guerras civis do século I a.C. Júlio César se tornou o ditador e instituiu uma série de reformas, concluídas por Augusto. Roma rapidamente se transformou no centro do Império e dela partia o sistema de estradas que colocava em contato as diferentes regiões do Império, razão pela qual podia ser considerada a capital do mundo mediterrâneo.
A cidade foi saqueada por tribos germanas em 410 e, novamente, em 455. A ocupação dos ostrogodos no século VI e, mais tarde, a reocupação bizantina contribuíram para precipitar a decadência e a redução da população. No século IX, a situação ficou mais grave quando os árabes atacaram a periferia da cidade, inclusive o território papal. A cidade voltou a prosperar no século XI, embora o progresso tenha se tornado mais lento no início do século XIV, quando os papas se instalaram em Avignon. O papado voltou para Roma em 1377 e, na segunda metade do século XV, a cidade passou a ser o centro da cultura renascentista.
O grande incentivo às artes começou a enriquecer Roma. Mercenários alemães saquearam a cidade em 1527, mas Roma não demorou a se recuperar do golpe. Durante o século XVI, Michelangelo, Donato Bramante, Rafael e outros artistas trabalharam para os papas e foi iniciada a construção da basílica de São Pedro. O estilo barroco, que caracteriza a Roma posterior à Contra-reforma, predomina nas edificações do século XVII. Arquitetos e escultores como Gian Lorenzo Bernini e Francesco Borromini transformaram a paisagem da cidade nesse período. Os edifícios construídos em estilo rococó na primeira metade do século deram passagem a outros neoclássicos.
A ocupação da Itália por Napoleão estimulou uma reação nacionalista e, em 1861, a Itália se unificou sob a casa de Savóia. Porém, Roma não se incorporou ao Reino da Itália até 1870. Quando se tornou a capital da Itália unificada em 1871, a cidade passou por um período de grande efervescência e foram construídos novos distritos. População (1993): 2.687.881 habitantes.
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