De que forma podemos combater a violência contra a mulher?
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Resposta:

ativismo de sofá
por Flávia Simas, Kel Campos e Thaís Campolina
ATIVISMO DE SOFÁ
25 DE NOVEMBRO DE 2016, 17H26
Violência contra as mulheres: como podemos combater?
Por Ativismo de Sofá
Por Thaís Campolina
Por que as pessoas insistem em falar sobre violência contra a mulher? Por que elas segmentam a violência para comentar sobre ela? É um direito humano ter uma vida sem violência, por que então falar em violência contra um grupo específico de pessoas?
Hoje é dia 25 de novembro, dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres, data importante para propor reflexões, buscar propostas e reconhecer a violência que atinge meninas e mulheres. Ou seja, o dia ideal para gente bater um papo sobre o porquê de ser essencial falar sobre violência contra a mulher de forma específica.
Viver uma vida livre de violência é um direito de todos, mas numa sociedade desigual, há grupos sociais vulneráveis a determinados tipos de violência. Mulheres morrem, são agredidas, sofrem violência sexual, por serem mulheres e ignorar isso atrapalha muito na hora de impedir que esses crimes ocorram. Negligenciar as especifidades dos crimes contra as mulheres dificulta combatê-los.
E quais são essas especifidades que os crimes contra as mulheres tem? É preciso ressaltar que nem todo crime cometido contra uma mulher é um crime de gênero e que as especifidades são trabalhadas de acordo com as estatísticas que temos acesso e devem ser analisadas com base também na nossa cultura. Dados mostram, por exemplo, que o ambiente doméstico é onde acontece a maioria dos casos de violência contra a mulher e que os principais algozes em casos de assassinatos de mulheres são homens com quem elas tiveram um relacionamento.