De que forma os juízes atribuem as notas para os ginastas?
Soluções para a tarefa
Explicação:
A primeira coisa a saber é que os exercícios são classificados por grau de dificuldade, numa escala que vai de “A” (mais fáceis) até “Super E” (mais complexos). Um salto mortal simples é um exercício nível “A”. Se, durante esse mortal, a ginasta ainda dá um parafuso no ar, girando como um pião, ele já pula para o nível “B”, e assim por diante. Para obter uma nota 10, a primeira tarefa da atleta é cumprir as “exigências mínimas”: ao longo dos 90 segundos de apresentação, ela precisa fazer pelo menos quatro exercícios “A”, três “B” e três “C”. Só por completar isso, leva 2,8 pontos. “Mas as atletas de ponta substituem alguns desses requisitos mínimos por exercícios mais difíceis”, diz a ex-ginasta Clarice Morales, presidente da Confederação Paulista de Ginástica. Os “D” e “Super E” usados no lugar de movimentos simples dão bônus, que, no total, podem somar até 1,2 ponto. Se a seqüência de exercícios for considerada completa, ela ganha mais 1 ponto. Total até agora: 5 pontos. A outra metade da nota é dada pelo ineditismo dos movimentos e por critérios menos objetivos, como “elegância” e “flexibilidade”. Pronto, se tudo estiver ok, temos um 10, certo? Errado. Esse eventual 10 seria só a nota de partida da ginasta, pois, enquanto ela dava piruetas, alguns juízes ficavam de olho só nas falhas dela. Erros como uma aterrissagem ruim podem tirar até 0,5 ponto, enterrando uma apresentação.