História, perguntado por welitom26, 10 meses atrás

de que forma os Estados Unidos recuperaram sua economia na década de 1930 ​

Soluções para a tarefa

Respondido por adrianespanhol1
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Franklin Delano Roosevelt chegou à conclusão inicial que estas ações iniciais não eram mais nada além do que soluções a curto prazo, e que programas governamentais mais compreensivos seriam necessárias. Nos três anos entre a Quebra da Bolsa de Valores e os Cem Primeiros Dias de Roosevelt, a economia industrial americana sofrera um círculo vicioso de deflação. Desde 1931, a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, a voz do comércio organizado americano, pressionara Hoover a adotar um esquema antideflação que permitiria a associações comerciais a cooperarem na estabilização de preços dentro de suas indústrias. Porém, Hoover negou-se a ceder a tal pressão, citando as regras antitrustes existentes à época, que claramente proibiam tais práticas. Porém, o comércio organizado encontrou em Roosevelt uma pessoa disposta a negociar sobre este assunto.

Roosevelt e seu governo, cheio de reformistas que queriam fundir todos os elementos da sociedade em uma única unidade cooperativa - uma reação contra o espectro mundial de "sofrimento de classe" - recebeu relativamente bem a ideia de cooperação entre produtores. Desesperados e em busca de soluções, muitos comerciantes até mesmo pressionaram o governo a cumprir tratados de associação em preços e produção. Roosevelt e seus oficiais, porém, insistiram em provisões adicionais que lidariam com outros problemas econômicos. Muitos ainda se lembravam que na década de 1920 os salários cresciam menos do que o crescimento da produtividade, e apontaram também que o fato de que os custos de produção estavam em queda, enquanto salários estavam crescendo lentamente e preços permaneciam constantes.

A administração de Roosevelt, sob crescente pressão para fazer mais para minimizar os efeitos do desemprego, e alarmados pelo crescimento da militância de movimentos sindicais de comércio e da pressão política de radicais, tais como Huey Long, Charles E. Coughlin e até mesmo o Partido Comunista, insistiram que o comércio teria que assegurar que os salários dos trabalhadores iria crescer juntamente com o crescimento dos preços dos produtos. Assim, o National Industrial Recovery Act (Ato de Recuperação Industrial Nacional, ou NIRA) foi criado e aprovado pelo Congresso americano em junho de 1933.

Este Ato garantia a trabalhadores o direito de negociação trabalhador-empregador, e ajudou na formação de grandes sindicatos em grandes indústrias. E também respondia às demandas do comércio organizado a favor de acordos comerciais antideflação, através da instalação do mais importante - mas, porém, menos bem sucedida a longo prazo: uma nova agência federal conhecida como National Recovery Administration (Administração de Recuperação Nacional, ou NRA), que tentou estabilizar preços e salários através de autoridades cooperativas, envolvendo governo, comerciantes e trabalhadores.

No caso do poder de compra do consumidor caísse - assim anulando as iniciativas da administração - o NIRA criou a Public Works Administration (Administração de Trabalhos Públicos, ou PWA'), um programa governamental de gastos governamentais cujo objetivo era minimizar o desemprego, através de gastos de fundos governamentais na construção de obras públicas. O novo programa foi visto no início como um milagre. Claramente, era visto como algo que agradava a gregos e troianos. Comerciantes viram isto como o início de uma nova era de cooperação entre o governo e a indústria, líderes de sindicatos viram como uma Magna Carta para sindicatos.

O NRA era liderado por Hugh S. Johnson, que procurou gerar entusiasmado público a favor do NRA. Ele pediu a todo estabelecimento comercial na nação a aceitar o seguinte código: salários mínimos entre 20 a 40 centavos o hora, um número máximo de horas de trabalho semanal entre 35 a 40 horas, e a completa abolição do trabalho infantil. Johnson e Roosevelt afirmaram que este código iria aumentar o poder de compra dos consumidores e diminuir as taxas de desemprego. Para gerar o entusiasmo da população americana por este código, Johnson criou um símbolo - uma águia azul - que seria orgulhosamente mostrada em estabelecimentos comerciais por empregadores que aceitassem as provisões deste código. Bandeiras, pôsteres e adesivos desta águia azul, juntamente com o slogan "Nós Fazemos a Nossa Parte", rapidamente tornaram-se visíveis em todas as partes do país.

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