História, perguntado por Lucas021293, 6 meses atrás

De que forma os congoleses se organizavam para lutar pela independencia?

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Respondido por mateuscosta3006
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Resposta: A Bélgica é um pequeno país, um pouco maior que El Salvador e quase a metade do tamanho da Costa Rica. Seus onze milhões de habitantes desfrutam do 22⁰ melhor país para se viver, enquanto o Congo é o 13⁰ pior país do mundo para se viver. Uma grande desigualdade que aqueles que se guiam pelas “idéias empreendedoras” dirão: os belgas são “trabalhadores” e os congoleses “preguiçosos”. Ou então, aqueles que se orientam pela teologia da prosperidade dirão que os belgas são um “povo abençoado”. E os congoleses o que são?

A riqueza belga e a pobreza congolesa são irmãs gêmeas

Desde 1870, as nações europeias buscavam tomar de assalto a África. Nesses anos, o galês Henry Morton Stanley, fez uma longa expedição e foi um dos primeiros a conhecer a região do Congo. Voltou, em 1878, à Europa e apresentou as virtudes africanas aos governos e burgueses. Segundo Stanley, era a oportunidade para exploração comercial das terras que “ele descobrira” e não se cansava de defender a necessidade de “despejar civilização européia no barbarismo africano” e ainda: ” há 40.000.000 de pessoas nuas do outro lado das cataratas e as indústrias têxteis de Manchester estão à espera de vesti-los (…). As fábricas de Birmingham estão aquecendo o metal vermelho que será transformado em objetos metálicos de todos os tipos e aspectos que irão decorá-los (…) e os ministros de Cristo estão zelosos de trazer as suas pobres almas para a fé cristã“. Através do despertar de interesses toda a “sorte” do Congo foi traçada.

Em 1885 foi realizada a Conferência de Berlim, na qual foi feito um grande tratado entre as nações europeias para a partilha da África. E coube à Bélgica uma área de 2.343 mil Km2 de terras africanas, ou o equivalente a 75 vezes o território belga. A Bélgica, como Estado não participou inicialmente e diretamente dessa divisão. Assim, delegou-se ao seu Rei Leopoldo II a tarefa de fazê-lo. Dessa forma, Leopoldo II de imediato apropriou-se dessas terras e criou o “Estado Livre do Congo”, que de “livre” só tinha o nome.

Inicialmente Leopoldo II se dedicou à matança de elefantes para a retirada de marfim. Os negócios com a matança de elefantes e exportação de marfim iam de vento em popa. Nesse mesmo período, explodiu a demanda mundial por borracha, e ele se voltou para a extração da borracha utilizando-se do trabalho forçado dos nativos, com ampla utilização de recursos como espancamentos, matanças e mutilações, quando as cotas de produção não eram alcançadas. Além disso, houve o processo de usurpação de terras, expulsão dos moradores e incêndio de suas casas.

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