De que forma o homem conhecia o fogo
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A primeira energia natural utilizada pelo homem de forma intencional foi o fogo. Quando um raio, que anunciava uma tempestade, incendiava uma árvore, o homem pré-histórico não conseguia ainda ter controle sobre ele. Se o fogo adquirido a partir desse episódio se apagasse, era necessário aguardar por outros incêndios para que se pudesse obter fogo novamente. Mas este fogo já o ajudou bastante a cozinhar seu alimento, a iluminar algum lugar na hora desejada, em seu aquecimento e também para se proteger de animais que não se aproximavam do fogo.
A Era do Paleolítico, entre um e dois milhões de anos atrás, foi testemunha da utilização inédita do fogo pelo homem. Nesta época, alguns já moravam em cavernas e vestiam-se com peles de animais, que anteriormente poderiam ter servido como alimento. Desenvolviam linguagem e comunicação, através de desenhos feitos nas paredes das cavernas, que nos ajudaram a entender a importância, para esses povos, da descoberta do fogo.
Entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás, o Homo Erectus, um ser com o raciocínio mais evoluído, descobriu que se fizesse fricção entre duas pedras, esfregando uma na outra, ele conseguia produzir uma faísca, que se colocada em algum lugar de fácil combustão, pegaria fogo normalmente. Assim ele não precisava mais esperar que o raio caísse em alguma árvore para obter fogo. Os fósseis mais conhecidos foram chamados de Homem de Pequim, que viveu entre 250.000 a 500.000 anos e foi encontrado em escavações na capital da China na década de 1920.
A relação do homem com o fogo passou por três estágios distintos: a produção pelo homem, a manutenção mediante o uso de fogueiras, e a utilização de resinas, para que este não apagasse tão facilmente quando as tochas acesas eram carregadas. Arqueólogos israelenses descobriram o indício mais antigo de uma fogueira produzida há 790 mil anos, às margens do rio Jordão, entre Israel e a Jordânia.
Na mitologia grega, a criação do fogo é imortalizada na tragédia Prometeu Acorrentado de Ésquilo (525 a.C. – 456 a.C.), que relata o mito da domesticação do fogo. Prometeu e seu irmão Epimeteu eram responsáveis pela criação dos homens e dos animais. Epimeteu trabalhava e seu irmão supervisionava as obras prontas, dando características próprias a cada animal. Quando chegou a vez do homem, sobraram poucos recursos, como a coragem e a força, necessários para que este fosse superior aos outros animais. Com o objetivo de ajudar seu irmão, Prometeu roubou o fogo dos deuses e o entregou à humanidade, com o auxílio de Minerva, assegurando assim a superioridade da raça humana.
Ilustração de Prometeu roubando o fogo dos deuses
Ilustração de Prometeu roubando o fogo dos deuses
Como castigo por seu crime, Zeus mandou que Hefesto acorrentasse Prometeu no alto de um monte, onde todos os dias um abutre se alimentaria de um pedaço de seu fígado, que se regeneraria por ser Prometeu um imortal. Antes de se completar os 30 mil anos do castigo, Prometeu foi libertado por Hércules e substituído pelo centauro Quíron, já que a substituição era uma exigência para sua libertação. Podemos ver a história de Prometeu como a representação da necessidade do homem pela busca do conhecimento e da vontade de compartilhá-lo. Mas não só na cultura grega que o fogo é reverenciado. Ao longo do tempo, o fogo e o sol foram celebrados por diferentes povos. Os Incas, na região de Machu Pichu, no Peru, saudavam o nascer do sol com beijos sonoros, oferecidos com as mãos, pois consideravam que seus chefes fossem descendentes do Deus Inti (Sol).
Ao longo de gerações, o homem soube desenvolver maneiras de transportar e produzir fogo em qualquer lugar, como as tochas com óleos, os fósforos e até os isqueiros. Além disso, ele conseguiu aliar o fogo a outros instrumentos e desenvolver fontes de energia maiores e melhores. Até hoje, o fogo é a principal fonte de energia do ser humano, praticamente metade do gasto de energia mundial, sendo usada para produzir energia elétrica e aquecimento.
Porém, esta queima de combustíveis, que faz funcionar a maioria dos motores, também é responsável pelo aumento da emissão de gás carbônico no ambiente, elevando consequentemente a temperatura do planeta, o chamado efeito estufa. Por esta razão, o fogo é uma energia que deve ser substituída logo, para o bem do planeta. Mas será que esta foi a única fonte de energia natural que ele conseguiu dominar? Você consegue pensar em outros recursos naturais utilizados pelo homem até hoje? E quais outras fontes de energia inventadas antigamente ainda servem ao nosso dia-dia?
Resposta:
O fogo foi conhecido pelo seres humanos por uma forma de se defender contra animais, pois eles (os animais) tinham medo do fogo.
O fogo sempre foi um elemento natural muito temido pelos animais. O normal ao ver o fogo é correr dele, mas o ser humano sempre desejou dominar o poder.
Por volta de 500.000 a.c, um ancestral do homem, o Homo Erectus conseguiu dominar o fogo a parti da sua domesticação. Essa domesticação representou de fato uma revolução na vida humana.
Mudanças provocadas pela domesticação do fogo:
- Passamos a habitar cavernas;
- Cozimento da carne antes da ingestão;
- Aquecimento do frio;
- Proteção contra animais (como tinha dito antes);
- Pinturas rupestres.
O que ajudou muito o ser humano a viver melhor.
A partir no momento da domésticas são do fogo os ancestrais humanos passaram a viver em cavernas, e em suas paredes começaram a desenvolver desenhos, conhecidos com pinturas rupestres.
Essas pinturas são códigos que ainda tentamos decifrar. O que sabe até agora é que naquelas pinturas representavam situações do seu cotidiano - ou seja, o que eles viviam eles desenhavam nas paredes; e também aquelas pintura não serviam de ensinamentos para sua geração.
Os principais ancestrais humanos são:
Australopithecus;
Homo Erectus;
Homo Habilis;
Homo Neanderthalensis.
Espero ter ajudado!