História, perguntado por renathacauriolima, 9 meses atrás

de que forma o conflito entre o MLN e o esquadrão da morte contribuíram para a Ditadura Uruguaia?

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Respondido por pedro0537638
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Resposta:

Os antecedentes ao golpe de Estado de 1973 remontam a um cenário de conflito interno, até 1972, entre as forças do Estado e o grupo guerrilheiro denominado “Movimiento de Libertación Nacional – Tupamaros” (MLN-T), organizado pelo militante Raúl Sendic no início da década de 1960. Até então, as Forças Armadas não tinham caráter intervencionista, nem sequer moderador, com relação à política do país. Porém, a luta contra os Tupamaros e a orientação da política externa antissubversiva estadunidense fizeram com que os militares gradativamente abandonassem esse perfil passivo, apenas profissional e burocrático, e se instalassem no poder. De fato, desde a década de trinta, o Uruguai foi uma das economias mais prósperas e industrializadas da América Latina (FINCH, 2018). A política paternalista do presidente José Batlle (1903-1907 e 1911-1915), nas primeiras décadas do século XX, viabilizou um certo desenvolvimentismo, com base na exportação pecuária. No período pós-II Guerra Mundial, a política “neobatllista” de Luis Battle (1947-1952), sobrinho de José Batlle, ganhou contornos populistas e deu continuidade à estratégia de industrialização em substituição às importações. Ao longo da década de cinquenta, o Uruguai contou com uma taxa média de industrialização de 9% ao ano (FINCH, 2018), bem como com um sistema de seguridade social consolidado e ampla organização sindical, sem a participação significativa do exército na vida política.

Explicação:

Respondido por graziellemarinho05
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Explicação:

A ditadura cívico-militar do Uruguai (1973-1985), também conhecida como ditadura uruguaia, foi uma ditadura militar autoritária que governou o Uruguai por doze anos, de 27 de junho de 1973 (após a golpe de Estado de 1973) até 28 de fevereiro de 1985. A ditadura tem sido objeto de muita controvérsia devido às suas violações dos direitos humanos, uso da tortura e os desaparecimentos inexplicáveis de muitos uruguaios. [1] O termo "cívico-militar" refere-se ao uso inicial do regime militar de um presidente civil relativamente impotente como chefe de Estado, que o distinguia das ditaduras em outros países da América do Sul em que altos oficiais militares imediatamente tomaram o poder e diretamente atuaram como chefe de Estado.

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