Ed. Física, perguntado por locoluz30, 6 meses atrás

. De que forma o balé ganha espaço aqui no Brasil?


Victor23133: Não sei se esta certo
bobaaa: oi lorreee
bobaaa: oi
nicos1626: slk loco
Victor23133: mds

Soluções para a tarefa

Respondido por Victor23133
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Resposta:

Acreditamos que todas as produções humanas/sociais, sejam elas científicas, artísticas, religiosas etc., devam ser disponíveis a todas as pessoas, independente de classe social, escolaridade, sexo ou etnia. Infelizmente percebemos, entretanto, que cada vez mais esses conhecimentos vêm sendo elitizados. Isso se torna claro, por exemplo, quando dirigimos nossos olhares para o balé clássico, uma modalidade de dança que surgiu nas cortes como entretenimento para os reis e que foi sendo cada vez mais elaborada através de um código técnico de passos e normas, chegando a vigorar atualmente como uma das modalidades mais praticadas e conhecidas.

Segundo Portinari (1989, p. 58), a dança teve seu primeiro tratado em Milão entre 1435 e 1436. Além de ter sido escrito para a nobreza, esse código criava diversas minúcias que só eram acessíveis ao entendimento dos mestres de dança; dificilmente classes menos providas tinham acesso a essa técnica ou espetáculo. A partir daí foram escritos novos documentos sobre a dança, e um deles conceituou o balletto, que passaria a designar um tipo de dança para ser realizada nas cortes renascentistas como entretenimento.

Ossona (1988, p. 73) comenta que no Renascimento o balé assumiu uma característica de espetáculo dançante, sendo apresentado em um teatro com uma platéia que habitualmente pagava por seu ingresso; foi quando nasceu o balé tal como o conhecemos hoje. Após quedas e renascenças surge, com Noverre (1727-1810), um período bastante eclético em suas possibilidades e, portanto, um conceito de arte teatral “despojada de maneirismo e uma busca da naturalidade, na medida em que ela obedeça ao conceito de imitação da natureza.” Depois de Noverre, surge o coreodrama, com Viganó (1769-1821), variante esta que dava maior importância à emotividade e à plasticidade.

Contradizendo essas duas vertentes naturalistas do balé, aparece o romantismo, que, com a estréia de Maria Taglione em La Silphide, coreografada por seu pai, Phillippe Taglione, promove uma supervalorização da mulher,

não em sua condição de mãe, esposa ou amante, mas como representação do inacessível, uma imagem do ideal sonhado pelo homem que está disposto a sacrificar sua vida por este ideal. [...] que imporá para sempre como a representação da bailarina clássica a imagem de uma mulher etérea, casta, envolta em véus brancos (o branco era o furor da época), coroada de flores, despojada de jóias rutilantes e sustentando-se sobre a ponta de um só pé, como se lhe custasse tomar contato com a terra. (Ossona,1988, p. 73)

A partir daí, o papel que o bailarino (sexo masculino) assume em palco, grande parte das vezes atuando em duos,2 é apenas de “guindaste” para as bailarinas, a fim de que em seus reinos mágicos flutuem sobre a terra. Nessa época surgem também, com Marius Pepita (1822-1910), balés conhecidos como clássicos de repertório, como por exemplo, Copélia, Bela Adormecida e Lago dos Cisnes, os quais chegam até nós, nos dias de hoje, exatamente como foram criados. Segundo Ossona (1988, p. 74), nesse período os/as bailarinos/as per-deram-se num virtuosismo exagerado, esquecendo-se da arte em si. Após, surgem Diaglev, Nijinsky e Fokine, que trazem um balé mais moderno, revigorando o balé masculino, unindo artes – música, teatro, dança –, caminhando para outras formas de dança e buscando um público mais ávido de novidades do que de sutilezas.

Explicação:

Respondido por nicolaslorran
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Resposta:

Ballet no Brasil

Foi uma bailarina Russa quem trouxe o ballet para o Brasil. Maria Oleneva chegou no Rio de Janeiro em 1927, onde criou a Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal que, aos poucos, ajudou a difundir a modalidade pelo país.

Dentre as alterações posturais encontradas em bailarinas clássicas, de acordo com Prati e Prati (2006), podem ser citadas a hiperlordose, a inclinação lateral do tronco e a hipercifose cervical. O estudo de Pereira et al.

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