De que forma Joost Smiers defende uma "democracia cultural"?
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Joost Smiers – Toda a questão está voltada para o tema da democracia. É sobre democracia que estamos falando. E o problema desta democracia é que poucas indústrias controlam a vida artística do mundo. A situação é grave porque não estamos falando apenas do que as pessoas podem ver ou ouvir. Estamos falando sobre a liberdade e o direito de todos produzirem e terem acesso às artes. Na direção que as indústrias do cinema, da música, entre outros, caminham, esta situação apenas se aprofundará mais. O problema é que as culturas locais, tradições e expressões, ficam espremidas, sem espaço algum de difusão. Portanto, o grande problema é a falta de liberdade democrática, e isso só acontece por causa da concentração de poderes da comunicação. É o monopólio dos meios de comunicação que causa isso, esses conglomerados que dominam cada vez mais a produção de todo o mundo. Poucas e grandes empresas, que vão se fundindo, com um único interesse: o lucro. A mais valiosa mercadoria do século XXI é a informação e, nesse termo, colocamos toda a produção midiática e artística, ou seja, toda a produção cultural. Muita gente ainda acredita que o copyright, ou direito autoral, seja a mais importante fonte de renda de um artista. Mas quem ganha mesmo com isso é a indústria. Quem perde é o domínio público, ficando refém da crescente privatização dos bens criativos e intelectuais comuns. Se continuarmos nesse ritmo, continuaremos impedindo o desenvolvimento social e cultural das sociedades.
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