de que forma ficou as cidades europeias a partir do final do século 18
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Industrialização e urbanização
As grandes cidades, como conhecemos ou imaginamos hoje, são um fato recente. Ainda que as cidades tenham aumentado sua importância a partir do renascimento comercial (entre os séculos XII à XV) e algumas adquiriram importância comercial, poucas atingiram a faixa dos 200 mil habitantes no século XVII. No século XVIII, apenas 19 cidades européias possuíam mais de cem mil habitantes, Londres chegava a um milhão e Paris a 500 mil.
Somente a partir do início do século XIX, com o desenvolvimento da industrialização, ocorreu um grande impulso da urbanização. Embora não tenha se dado de forma igual em todos os lugares da Europa, é comum dizer que ocorreu de forma quase uniforme.
Mas o que significa o termo urbanização? Urbanização é um conceito utilizado para analisar ou entender regiões
onde o aumento da população que vive nas cidades é muito grande em relação à população total, conseqüentemente, maior do que a população rural. A urbanização está ligada ao movimento migratório do campo para a cidade, isto por causa de mudanças estruturais ocorridas no campo nos séculos anteriores, as quais possibilitaram que as cidades possuíssem uma capacidade produtiva maior.
Assim, podemos perceber uma estreita relação entre industrialização e urbanização. A industrialização iniciou-se na Inglaterra, no século XVIII, conhecida como Revolução Industrial. Alguns fatores foram determinantes para que esse processo se desencadeasse neste momento e local como: a acumulação de capitais por parte da burguesia mercantil (que lidava com o comércio), o desenvolvimento técnico-científico aplicado na produção de mercadorias e a disponibilidade de mão-de-obra de camponeses expulsos de suas terras ou oriundos de regiões que passavam por crises sociais de grandes proporções, como a fome irlandesa (1846). Estes fatores irão favorecer tanto o processo de produção industrial quanto a própria urbanização.
Entretanto, não podemos entender a relação entre urbanização e
industrialização apenas pelo aspecto do aumento da população das cidades.
Com a industrialização ocorreu também uma mudança no papel
da cidade e na estrutura interna desta.
As cidades, que até o século XVIII eram centros de comércio e já contavam com certa estrutura política e administrativa, foram locais onde o aparecimento de indústrias ocorreu de forma mais rápida, pois contavam com concentração de capitais acumulados com o comércio, eram centros políticos e possuíam reservas de força de trabalho. Gradativamente, elas foram se adaptando às necessidades capitalistas e a indústria se apoiou em muitas delas, aproveitando os conhecimentos e tradições na produção que já realizavam, por exemplo: uma cidade que contava com uma produção artesanal de papel ou de tecidos foi absorvida pela indústria e se transformou em um grande centro urbano especializado nestes artigos. Algumas cidades ficaram conhecidas pelo trabalho com ramo industrial particular, como: têxtil, metalúrgico, produção de vinhos, etc..
Ocorreu, no mesmo período (início do século XIX), a instalação de indústrias fora das cidades, como as metalúrgicas e as de extração de carvão. Estas buscavam proximidade com fontes de energia para movimentar as máquinas (carvão, mais comum na época) e matéria-prima (carvão e outros minérios), e eram supridas pela força de trabalho dos camponeses. Quando isto ocorreu, surgiram cidades em torno das indústrias ou pequenos povoados se transformaram em pouco tempo em grandes cidades, como Ruhr (Alemanha), Donetz (Rússia), Birmingham e Manchester (Inglaterra).
Em 1700, Manchester era um povoado e em 1800 já possuía 100 mil habitantes. Birmingham em 1740 tinha 25 mil moradores, em 1800 contava com 70 mil.
As grandes cidades, como conhecemos ou imaginamos hoje, são um fato recente. Ainda que as cidades tenham aumentado sua importância a partir do renascimento comercial (entre os séculos XII à XV) e algumas adquiriram importância comercial, poucas atingiram a faixa dos 200 mil habitantes no século XVII. No século XVIII, apenas 19 cidades européias possuíam mais de cem mil habitantes, Londres chegava a um milhão e Paris a 500 mil.
Somente a partir do início do século XIX, com o desenvolvimento da industrialização, ocorreu um grande impulso da urbanização. Embora não tenha se dado de forma igual em todos os lugares da Europa, é comum dizer que ocorreu de forma quase uniforme.
Mas o que significa o termo urbanização? Urbanização é um conceito utilizado para analisar ou entender regiões
onde o aumento da população que vive nas cidades é muito grande em relação à população total, conseqüentemente, maior do que a população rural. A urbanização está ligada ao movimento migratório do campo para a cidade, isto por causa de mudanças estruturais ocorridas no campo nos séculos anteriores, as quais possibilitaram que as cidades possuíssem uma capacidade produtiva maior.
Assim, podemos perceber uma estreita relação entre industrialização e urbanização. A industrialização iniciou-se na Inglaterra, no século XVIII, conhecida como Revolução Industrial. Alguns fatores foram determinantes para que esse processo se desencadeasse neste momento e local como: a acumulação de capitais por parte da burguesia mercantil (que lidava com o comércio), o desenvolvimento técnico-científico aplicado na produção de mercadorias e a disponibilidade de mão-de-obra de camponeses expulsos de suas terras ou oriundos de regiões que passavam por crises sociais de grandes proporções, como a fome irlandesa (1846). Estes fatores irão favorecer tanto o processo de produção industrial quanto a própria urbanização.
Entretanto, não podemos entender a relação entre urbanização e
industrialização apenas pelo aspecto do aumento da população das cidades.
Com a industrialização ocorreu também uma mudança no papel
da cidade e na estrutura interna desta.
As cidades, que até o século XVIII eram centros de comércio e já contavam com certa estrutura política e administrativa, foram locais onde o aparecimento de indústrias ocorreu de forma mais rápida, pois contavam com concentração de capitais acumulados com o comércio, eram centros políticos e possuíam reservas de força de trabalho. Gradativamente, elas foram se adaptando às necessidades capitalistas e a indústria se apoiou em muitas delas, aproveitando os conhecimentos e tradições na produção que já realizavam, por exemplo: uma cidade que contava com uma produção artesanal de papel ou de tecidos foi absorvida pela indústria e se transformou em um grande centro urbano especializado nestes artigos. Algumas cidades ficaram conhecidas pelo trabalho com ramo industrial particular, como: têxtil, metalúrgico, produção de vinhos, etc..
Ocorreu, no mesmo período (início do século XIX), a instalação de indústrias fora das cidades, como as metalúrgicas e as de extração de carvão. Estas buscavam proximidade com fontes de energia para movimentar as máquinas (carvão, mais comum na época) e matéria-prima (carvão e outros minérios), e eram supridas pela força de trabalho dos camponeses. Quando isto ocorreu, surgiram cidades em torno das indústrias ou pequenos povoados se transformaram em pouco tempo em grandes cidades, como Ruhr (Alemanha), Donetz (Rússia), Birmingham e Manchester (Inglaterra).
Em 1700, Manchester era um povoado e em 1800 já possuía 100 mil habitantes. Birmingham em 1740 tinha 25 mil moradores, em 1800 contava com 70 mil.
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Resposta:
Explicação:
Eram dependentes do campo pois ainda não haviam indústrias e tudo era produzido no campo
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