de que forma as viagens maritimas consolidaram as monarquias absolutistas europeias?
MaitePaolaLibero:
De forma geral, para que uma nação pudesse se aventurar em viagens marítimas era necessário muito investimento, uma unificação da moeda e um exército forte. Isso não era possível ser feito com um governo descentralizado, era necessário que o poder fosse concentrado nas mãos de um só, o rei. Essa foi uma das razões, por exemplo, de Portugal ter sido pioneiro nas navegações.
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As viagens marítimas eram, sobretudo, uma maneira da burguesia enriquecer através do comércio. Além disso, a nobreza, cuja riqueza baseava-se na posse de terras, viam na expansão marítima a oportunidade de alcançar novos latifúndios. A Igreja Católica, por sua vez, enxergava essas viagens como uma chance de alcançar novos fiéis e recuperar o seu antigo poder medieval, agora enfraquecido (principalmente por conta da Reforma Protestante). Dessa forma, para satisfazer os interesses desses grupos sociais, o poder foi centralizado aos poucos nas mãos do soberano, que financiava (juntamente com particulares) essas grandes navegações e organizava o Estado, unificando o sistema tributário e judiciário, e mantendo os privilégios da alta sociedade do Antigo Regime.
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