de que forma a percepção da passagem do tempo tornou se mais vinculada ao relogio?
Soluções para a tarefa
Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.
O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.
"O desafio que a percepção do tempo representa para a neurociência reside, antes de mais nada, no fato de não existirem receptores dedicados - a passagem do tempo é uma experiência sensorial construída sem sensores," observa o professor Mathew Diamond, do Instituto Sissa (Itália).
"Pode-se imaginar um relógio preciso no cérebro, uma espécie de cronômetro que registra o início e a parada e calcula o tempo decorrido entre dois instantes. Mas décadas de pesquisa não encontraram nenhum mecanismo cerebral semelhante a um cronômetro. Acreditamos que compreender os sistemas sensoriais pode ser a chave para entendermos a noção de tempo," acrescentou.
Percepção do tempo e tato
Assim, Diamond e seu colega Alessandro Toso abordaram o problema de uma forma diferente, usando um sentido bem conhecido e fácil de testar: o tato.
E eles acreditam ter colhido dados para elaborar uma nova teoria: A de que nossa percepção do tempo estaria vinculada ao sentido do tato.
"Nós treinamos humanos e ratos para comparar as durações de duas vibrações táteis. A principal pista que leva à nova teoria é que a duração percebida de uma vibração aumenta não apenas em relação ao tempo real decorrido, mas também em relação à intensidade da vibração. Em outras palavras, os voluntários (de ambas as espécies) sentem que uma vibração mais forte dura mais tempo," disse Toso.Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.
O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.
"O desafio que a percepção do tempo representa para a neurociência reside, antes de mais nada, no fato de não existirem receptores dedicados - a passagem do tempo é uma experiência sensorial construída sem sensores," observa o professor Mathew Diamond, do Instituto Sissa (Itália).
"Pode-se imaginar um relógio preciso no cérebro, uma espécie de cronômetro que registra o início e a parada e calcula o tempo decorrido entre dois instantes. Mas décadas de pesquisa não encontraram nenhum mecanismo cerebral semelhante a um cronômetro. Acreditamos que compreender os sistemas sensoriais pode ser a chave para entendermos a noção de tempo," acrescentou.
Percepção do tempo e tato
Assim, Diamond e seu colega Alessandro Toso abordaram o problema de uma forma diferente, usando um sentido bem conhecido e fácil de testar: o tato.
E eles acreditam ter colhido dados para elaborar uma nova teoria: A de que nossa percepção do tempo estaria vinculada ao sentido do tato.
"Nós treinamos humanos e ratos para comparar as durações de duas vibrações táteis. A principal pista que leva à nova teoria é que a duração percebida de uma vibração aumenta não apenas em relação ao tempo real decorrido, mas também em relação à intensidade da vibração. Em outras palavras, os voluntários (de ambas as espécies) sentem que uma vibração mais forte dura mais tempo," disse Toso.
Resposta:
Se você acha que a ideia de que o tempo está passando rápido demais é uma exclusividade da nossa época, saiba que esse é um assunto discutido desde os antigos filósofos gregos.
O fato é que não sabemos como lidamos, ou sequer como percebemos, o tempo.