De o historico da vila de carapajó
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Cametá é um município do Estado do Pará, na região Norte do Brasil, na Amazônia. Confira dados sobre a cidade:
ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURIAS HISTÓRICO
Atribui-se a Frei Cristóvão de São José, um frade capuchinho, o episódio da fundação do primeiro povoado, a partir do qual se deu nascimento e origem do Município de Cametá, por volta do ano de 1620. A fundação do povoado foi possível, devido ao trabalho de dedicada catequese que o referido frade realizou com os integrantes da tribo dos Camutás, conhecidos como os habitantes originais das terras localizadas à margem esquerda do rio Tocantins.
Os historiadores Palma Muniz e Theodoro Braga relatam que esses índios receberam o nome de Camutás, por parte dos Tupinambás, em razão de morarem em casas construídas nos topos das árvores: acreditavam que, dessa maneira, era muito mais eficiente a caça aos animais que constituíam a base da alimentação da tribo.
Os mesmos historiadores pontualizam que o trabalho de evangelização, desenvolvido por Frei Cristóvão de São José, motivou a transferência da tribo dos Camutás até o lugar onde se tinha erguido uma ermida e, a partir daí, o povoado passou a adquirir dinâmica social, populacional e econômica, configurando um núcleo, que passou a ser conhecido pelo nome de camutá-tapera. No ano de 1633, foi outorgado a Feliciano Coelho de Carvalho, por carta de doação, a sesmaria, na área territorial, dentro da qual se localizava Camutá, passando a ser batizada essa extensão de terras com o nome de Vila Viçosa de Santa Cruz de Camutá, sob a invocação de São João Batista, segundo aparece nos registros históricos correspondentes ao ano de 1636. No ano de 1637, mediante Carta Régia, datada de 26 de outubro, aconteceu a demarcação da extensão geográfica que, com o nome de Capitania de Feliciano Coelho de Carvalho, passou a ser reconhecida.
Nesse mesmo ano, segundo os historiadores, a célebre expedição de Pedro Teixeira, para realizar a conquista do Amazonas, partiu do lugar, na sua primeira viagem. Explicam os historiadores de Cametá que, no ano de 1643, os capuchinhos de Santo Antônio foram substituídos pelos frades Carmelitas e posteriormente, pelos jesuítas, em 1655, na direção espiritual da Vila.
Ainda referem que, durante os anos de 1693 a 1759, a administração da Vila esteve a cargo dos capuchos da Piedade, havendo sido logo substituídos pelos mercedários. Referem as fontes históricas que, entre os anos de 1670 a 1690, durante a administração dos jesuítas, o padre Manoel Nunes mudou a sede da Vila para um sítio chamado, primitivamente, de Parajó. Contam, ainda, que no ano de 1754, Francisco Albuquerque Coelho de Carvalho, descendente do primeiro donatário, cedeu, por uma pensão anual de três mil cruzados, seus direitos sobre a capitania de Camutá e, por este ano, a donatária ficou incorporada aos domínios da Coroa, passando a gozar das prerrogativas de Vila.
Durante os acontecimentos políticos conhecidos pelo nome de Cabanagem, por volta do ano de 1853, Cametá foi sede do Governo da Província, passando o seu povo e sua Câmara Municipal a desempenharem um importante papel nas lutas travadas entre brasileiros e portugueses.
Na sua história, como Município, reconheceu-se que, em 1713, adquiriu o conhecimento legal na categoria de Vila, convertendo-se "ipso-facto" em Município, embora não se encontrem instrumentos legais que comprovem a sua proclamação. No ano de 1841, em 30 de abril, foi promulgada a Lei nº 87, que concedeu a Cametá a categoria de Comarca e, sete anos depois, através da resolução nº 145, de 24 de outubro de 1848, lhe foi outorgado o reconhecimento como cidade. Após a proclamação da República, o Governo Provisório do Estado, através do Decreto nº 59, criou o Conselho e Intendência. Somente em 1930, através do Decreto nº 06, de 4 de novembro, foi confirmada a condição de Cametá como Município, passando a existir como tal no quadro de ordenamento político-administrativo do Estado.
No ano de 1956, houve a tentativa de provocar o desmembramento de parte de sua área territorial para dar lugar ao nascimento do Município de Limoeiro do Ajuru. Essa tentativa ficou registrada pela promulgação da Lei nº 1.127.
Entretanto, a iniciativa não prosperou devido a que o Supremo Tribunal Federal declarou a referida lei como ato inconstitucional. Em 1961, o desmembramento foi efetivado, mediante a promulgação da Lei nº 2.460, e Cametá para permite a criação do novo Município, perdeu as terras pertencentes ao distrito de Joanna Coeli. Atualmente, conta Cametá com sete distritos, sendo: o distrito-sede, com o mesmo nome do Município, Carapajó, Curuçambá, Joaba, Moiraba e Vila do Carmo do Tocantins.
ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURIAS HISTÓRICO
Atribui-se a Frei Cristóvão de São José, um frade capuchinho, o episódio da fundação do primeiro povoado, a partir do qual se deu nascimento e origem do Município de Cametá, por volta do ano de 1620. A fundação do povoado foi possível, devido ao trabalho de dedicada catequese que o referido frade realizou com os integrantes da tribo dos Camutás, conhecidos como os habitantes originais das terras localizadas à margem esquerda do rio Tocantins.
Os historiadores Palma Muniz e Theodoro Braga relatam que esses índios receberam o nome de Camutás, por parte dos Tupinambás, em razão de morarem em casas construídas nos topos das árvores: acreditavam que, dessa maneira, era muito mais eficiente a caça aos animais que constituíam a base da alimentação da tribo.
Os mesmos historiadores pontualizam que o trabalho de evangelização, desenvolvido por Frei Cristóvão de São José, motivou a transferência da tribo dos Camutás até o lugar onde se tinha erguido uma ermida e, a partir daí, o povoado passou a adquirir dinâmica social, populacional e econômica, configurando um núcleo, que passou a ser conhecido pelo nome de camutá-tapera. No ano de 1633, foi outorgado a Feliciano Coelho de Carvalho, por carta de doação, a sesmaria, na área territorial, dentro da qual se localizava Camutá, passando a ser batizada essa extensão de terras com o nome de Vila Viçosa de Santa Cruz de Camutá, sob a invocação de São João Batista, segundo aparece nos registros históricos correspondentes ao ano de 1636. No ano de 1637, mediante Carta Régia, datada de 26 de outubro, aconteceu a demarcação da extensão geográfica que, com o nome de Capitania de Feliciano Coelho de Carvalho, passou a ser reconhecida.
Nesse mesmo ano, segundo os historiadores, a célebre expedição de Pedro Teixeira, para realizar a conquista do Amazonas, partiu do lugar, na sua primeira viagem. Explicam os historiadores de Cametá que, no ano de 1643, os capuchinhos de Santo Antônio foram substituídos pelos frades Carmelitas e posteriormente, pelos jesuítas, em 1655, na direção espiritual da Vila.
Ainda referem que, durante os anos de 1693 a 1759, a administração da Vila esteve a cargo dos capuchos da Piedade, havendo sido logo substituídos pelos mercedários. Referem as fontes históricas que, entre os anos de 1670 a 1690, durante a administração dos jesuítas, o padre Manoel Nunes mudou a sede da Vila para um sítio chamado, primitivamente, de Parajó. Contam, ainda, que no ano de 1754, Francisco Albuquerque Coelho de Carvalho, descendente do primeiro donatário, cedeu, por uma pensão anual de três mil cruzados, seus direitos sobre a capitania de Camutá e, por este ano, a donatária ficou incorporada aos domínios da Coroa, passando a gozar das prerrogativas de Vila.
Durante os acontecimentos políticos conhecidos pelo nome de Cabanagem, por volta do ano de 1853, Cametá foi sede do Governo da Província, passando o seu povo e sua Câmara Municipal a desempenharem um importante papel nas lutas travadas entre brasileiros e portugueses.
Na sua história, como Município, reconheceu-se que, em 1713, adquiriu o conhecimento legal na categoria de Vila, convertendo-se "ipso-facto" em Município, embora não se encontrem instrumentos legais que comprovem a sua proclamação. No ano de 1841, em 30 de abril, foi promulgada a Lei nº 87, que concedeu a Cametá a categoria de Comarca e, sete anos depois, através da resolução nº 145, de 24 de outubro de 1848, lhe foi outorgado o reconhecimento como cidade. Após a proclamação da República, o Governo Provisório do Estado, através do Decreto nº 59, criou o Conselho e Intendência. Somente em 1930, através do Decreto nº 06, de 4 de novembro, foi confirmada a condição de Cametá como Município, passando a existir como tal no quadro de ordenamento político-administrativo do Estado.
No ano de 1956, houve a tentativa de provocar o desmembramento de parte de sua área territorial para dar lugar ao nascimento do Município de Limoeiro do Ajuru. Essa tentativa ficou registrada pela promulgação da Lei nº 1.127.
Entretanto, a iniciativa não prosperou devido a que o Supremo Tribunal Federal declarou a referida lei como ato inconstitucional. Em 1961, o desmembramento foi efetivado, mediante a promulgação da Lei nº 2.460, e Cametá para permite a criação do novo Município, perdeu as terras pertencentes ao distrito de Joanna Coeli. Atualmente, conta Cametá com sete distritos, sendo: o distrito-sede, com o mesmo nome do Município, Carapajó, Curuçambá, Joaba, Moiraba e Vila do Carmo do Tocantins.
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