DE FRENTE PRO CRIME (JOÃO BOSCO E ALDIR BLANC)
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto a foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador
Veio o camelô vender anel
Cordão, perfume barato
Baiana vai fazer pastel
E um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou
Um santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar
E então...
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto a foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime
Veio o camelô vender anel
Cordão, perfume barato
Baiana vai fazer pastel
E um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou
Um santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar
E então...
2. Assinale a opção correta. Aplicando ao poema os conceitos estudados, podemos dizer que:
a. ( ) A primeira e a segunda estrofes apresentam, em oposição, as duas formas da língua: coloquial e formal.
b. ( ) A comparação entre a gramática e a superfície estrelada das letras é incompatível.
c. ( ) A língua esquecida pelo poeta é conhecida por servir aos propósitos conservadores e formais de
toda língua.
d. ( ) A importância da gramatica escolar reside no fato de ela nos permitir exprimir nossos sentimentos
mais íntimos e a simplicidade de nossa visão de mundo.
e. ( ) A língua do dicionário, utilizada pelo professor Carlos Góis, não pode jamais ser usava para
exprimir questões cotidianas e informais.
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Resposta:
crime n compensa e issoo
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