Dê explica o escrevidão negra e trabalha na monocultura açucareira no Brasil? Me explica que pouco resumo.
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Cara Rennally,
Para entender a escravidão no Brasil e a razão de que a maioria dos escravos nas lavouras de açúcar eram africanos é preciso considerar que:
1. A escravidão já existia entre as tribos africanas, especialmente através de prisioneiros de guerras. Em muitos casos, os portugueses estimulavam esses conflitos entre grupos africanos para comprar os prisioneiros enquanto escravos;
2. O escravo africano já estava habituado ao trabalho na agricultura, enquanto para os índios cultivar a terra era serviço de mulher, de modo que muitos preferiam morrer a fazer isso, além de não entenderem a razão de tanto trabalho e obediência. Por isso, há a imagem de que os índios eram "preguiçosos". Além disso, a maior parte da população indígena morreu em contato com as doenças epidêmicas, tais como a gripe, a tuberculose, sarampo, varíola e outras, o que gerou um grande vazio de trabalhadores no Brasil;
3. Havia uma gigantesca necessidade de mão-de-obra para produzir o açúcar, tanto para plantar a cana-de-açúcar como para fazer o procedimento de produção do açúcar em si;
4. A produção de açúcar com base no trabalho escravo já era realizada com sucesso nas ilhas de Cabo Verde, Açores e Canárias;
5. Os árabes já escravizavam os negros antes dos portugueses no Norte da África, em geral para trabalharem em atividades domésticas, desde, pelo menos, o século VII;
6. Nessa época, os negros já eram considerados seres inferiores, sem direitos, com uma dominação relativamente já estabelecida, com o apoio da igreja, o que não ocorreu com relação aos indígena, pois esses eram protegidos pelos religiosos;
7. Havia uma demanda internacional que fazia o açúcar ser comprado quase a preço de ouro na Europa, gerando enormes lucros e recompensando aqueles que o cultivavam, mesmo em terras distantes quanto era o território brasileiro na época.
Desse modo, foram desembarcados no Brasil mais de quatro milhões de africanos oriundos, principalmente, de Angola, Benin, Congo, Costa do Marfim, Guiné, Mali e Moçambique.
Para entender a escravidão no Brasil e a razão de que a maioria dos escravos nas lavouras de açúcar eram africanos é preciso considerar que:
1. A escravidão já existia entre as tribos africanas, especialmente através de prisioneiros de guerras. Em muitos casos, os portugueses estimulavam esses conflitos entre grupos africanos para comprar os prisioneiros enquanto escravos;
2. O escravo africano já estava habituado ao trabalho na agricultura, enquanto para os índios cultivar a terra era serviço de mulher, de modo que muitos preferiam morrer a fazer isso, além de não entenderem a razão de tanto trabalho e obediência. Por isso, há a imagem de que os índios eram "preguiçosos". Além disso, a maior parte da população indígena morreu em contato com as doenças epidêmicas, tais como a gripe, a tuberculose, sarampo, varíola e outras, o que gerou um grande vazio de trabalhadores no Brasil;
3. Havia uma gigantesca necessidade de mão-de-obra para produzir o açúcar, tanto para plantar a cana-de-açúcar como para fazer o procedimento de produção do açúcar em si;
4. A produção de açúcar com base no trabalho escravo já era realizada com sucesso nas ilhas de Cabo Verde, Açores e Canárias;
5. Os árabes já escravizavam os negros antes dos portugueses no Norte da África, em geral para trabalharem em atividades domésticas, desde, pelo menos, o século VII;
6. Nessa época, os negros já eram considerados seres inferiores, sem direitos, com uma dominação relativamente já estabelecida, com o apoio da igreja, o que não ocorreu com relação aos indígena, pois esses eram protegidos pelos religiosos;
7. Havia uma demanda internacional que fazia o açúcar ser comprado quase a preço de ouro na Europa, gerando enormes lucros e recompensando aqueles que o cultivavam, mesmo em terras distantes quanto era o território brasileiro na época.
Desse modo, foram desembarcados no Brasil mais de quatro milhões de africanos oriundos, principalmente, de Angola, Benin, Congo, Costa do Marfim, Guiné, Mali e Moçambique.
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