de exemplo de como combater o rasismo intitucional
Soluções para a tarefa
Ações que irão ajudar a combater o racismo institucional na organização!
1. Criar uma cultura de inclusão
É preciso definir metas e indicadores de desigualdade racial. É um assunto que deve passar pela governança e realmente fazer parte da cultura organizacional.
A empresa precisa fazer uma análise em relação aos seus colaboradores com o objetivo de entender a composição racial e financeira dos funcionários para ter clareza se há discriminação em termos salariais, de cargo etc.
Feito isso, é preciso definir objetivos, metas e indicadores que deverão ser acompanhados para que haja igualdade dentro da empresa.
2. Falar sobre o racismo com os colaboradores
Muita gente acha que sabe o que é racismo, mas na verdade não sabem. Por isso, cabe à empresa realizar esse processo de conscientização e se posicionar em relação ao racismo institucional. Levantar a bandeira é importante, mas não se pode esquecer de que é preciso demonstrar, na prática, que se está combatendo o problema.
Isso significa que é preciso dar o exemplo. Palestras e atividades relacionadas ao assunto são uma ótima maneira de introduzir o tema para os colaboradores. Além disso, é uma forma de sensibilizá-los.
Vale ressaltar também que o trabalho não deve ser pontual: faz uma vez e nunca mais levanta o assunto. É preciso de frequência para atingir os resultados esperados.
3. Realizar um recrutamento que preza pela diversidade racial
Para atrair mais pessoas negras para a empresa é preciso diversificar as formas de recrutamento, indo atrás de parcerias e contatos que “fogem da bolha” com a qual estamos acostumados.
Pode ser realizado o recrutamento em faculdades específicas, por exemplo, a Zumbi dos Palmares. Buscar consultorias, headhunters e outras instituições ligadas a essa bandeira é importante também.
Outro ponto importante aqui é em relação ao nível de escolaridade dos negros, que apesar de estar aumentando, ainda assim pode não ser o suficiente para os requisitos de determinadas vagas. As empresas que têm comprometimento social genuíno podem contratar tais profissionais e investir neles por meio de cursos, formações etc. É um investimento que beneficia ambas as partes.
Um ótimo exemplo de recrutamento recente foi a ação da Magazine Luiza, com o trainee para negros. Gerou muitas polêmicas, mas não podemos negar que se trata de uma iniciativa importante para diminuir a desigualdade racial.
Na direção oposta, recentemente, a cofundadora do Nubank deu uma declaração polêmica que viralizou na internet. Cristina Junqueira afirmou que a fintech não possuía políticas relacionadas à contratação de pessoas negras, como a Magazine Luiza, pois o nível da empresa é alto e algo assim poderia “nivelar por baixo” a companhia.
A fala repercutiu tão mal que, depois disso, o Nubank R$20 milhões para ações de diversidade e inclusão racial.
4. Punir comportamentos racistas
Toda empresa deve ter um código de ética relacionado à questão étnico-racial para que comportamentos racistas sejam devidamente punidos. As pessoas devem se sentir à vontade para relatar casos de racismo institucional e devem existir punições que vão desde feedbacks até demissões.
O racismo institucional só será levado a sério se todos entenderem que é de fato um problema que precisa ser tratado.
5. Criar comitês sobre a diversidade
A criação dos comitês sobre diversidade são importantes para ajudar na receptividade dos funcionários negros. Além disso, são úteis para orientar as ações da empresa sobre o assunto.
Nos comitês são criadas campanhas, ações, palestras e capacitações sobre o tema do racismo institucional com o objetivo de conscientizar os colaboradores. É importante ter um executivo liderando para que as ações saiam do papel e o comitê seja significativo nessa luta.
6. Investir na formação de lideranças negras
Para ter um ambiente corporativo diverso é preciso garantir que os altos cargos também tenham profissionais negros. Para isso, a empresa deve investir na formação e capacitação das lideranças negras.
É claro que as pessoas devem conquistar os cargos por competência e mérito, mas muitas vezes a empresa pode estar disposta a investir no desenvolvimento desses profissionais.
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