Sociologia, perguntado por roohsceno, 1 mês atrás

De acordo com Rocha (2017), a partir do momento que nos propomos a entender que as verdades se tratam mais de posições acerca das quais construímos nosso entendimento da realidade, e que elas variam de acordo com as contingências históricas, o lugar que habitamos no mundo e uma diversidade de outros fatores, estamos exercendo a relativização. Relativizar é, portanto, entender algo a partir de seu contexto, e não enquanto uma expressão absoluta da realidade. Assim, quando empreendemos a tentativa de compreender o outro a partir de seus próprios valores, desprendendo-nos dos nossos, estamos relativizando. Assim sendo, qual alternativa NÃO corresponde ao relativismo cultural?


a.
Crença de que todas as culturas e todas as práticas culturais têm o mesmo valor.


b.
Postura de compreensão de um indivíduo em relação a outro de uma cultura diferente.


c.
Olhares menos autocentrados e mais abertos a diferentes lógicas de organização e interpretação da realidade.


d.
Exercício de compreensão de outros modos de viver.


e.
Julgamento com base em nossa própria cultura.

Soluções para a tarefa

Respondido por larissaoliveira387
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Resposta: Julgamento com base em nossa própria cultura.

Explicação: De acordo com Rocha (2017), a partir do momento que nos propomos a entender que as verdades se tratam mais de posições acerca das quais construímos nosso entendimento da realidade, e que elas variam de acordo com as contingências históricas, o lugar que habitamos no mundo e uma diversidade de outros fatores, estamos exercendo a relativização. Relativizar é, portanto, entender algo a partir de seu contexto, e não enquanto uma expressão absoluta da realidade. Assim, quando empreendemos a tentativa de compreender o outro a partir de seus próprios valores, desprendendo-nos dos nossos, estamos relativizando.

[...] é na própria medida em que pretendemos estabelecer uma discriminação entre as culturas e os costumes, que nos identificamos mais completamente com aqueles que tentamos negar. Recusando a humanidade àqueles que surgem como os mais ‘selvagens’ ou ‘bárbaros’ dos seus representantes, mas não fazemos que copiar-lhes as suas atitudes típicas. O bárbaro é em primeiro lugar o homem que crê na barbárie. (LÉVI-STRAUSS, 1976, p. 4).

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