Português, perguntado por fermamgustavo, 9 meses atrás

De acordo com o texto, o que levou o menino a se manter na igreja?
Quais foram os reais motivos que o levaram a ser sacristão?
Que argumentos ele usou para convencer o padrinho a esse respeito?
Assim como em O Novico, de Martins Pena, também escrito no século XIX, a obra Memórias
de um sargento de milícias, aborda questões ligadas à ausência de valores morais.
Selecione um trecho do texto que represente uma situação amoral e comente sobre ela.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por makmorales
598

Para o texto o que levou o menino a se manter na igreja foi os benefícios que isso lhe proporcionaria, poder participar das festividades, soltar a fumaça nas senhoras, fazer traquinagens, etc.

Os reais motivos que o levaram a ser sacristão era a possibilidade de estar próximo ao seu amigo e se divertir.

Os argumentos que ele usou para convencer o padrinho foram de que isso era realmente o que ele queria, e que seria muito bom. A situação amoral é o menino desejando obter benefícios na posição de padre em vez de desejá-la genuinamente.


kayky12009: vlw
jaquelinealcanp8w9j2: Qual é a resposta da quarta questão ?
nicolystefany254: Mas na questão quatro não pergunta a situação amoral do texto "memórias de um sargento de milícias"? Acredito que não se referem a "capítulo XIII- mudança de vidas"
Respondido por bolinho202019
40

Resposta:

1. R= Tal atitude deve-se ao fato de o garoto ter conhecido um pequeno sacristão, tão levado quanto ele, e de terem estreitado uma forte amizade. Além disso, a igreja era o lugar onde aconteciam as traquinagens da dupla de moleques.

2. R= A decisão de se tornar sacristão veio quando o tio do garoto percebeu as travessuras e resolveu acompanhá-lo à escola todos os dias, sendo assim, não era mais possível fugir da instituição para fazer traquinagens. Além disso, mais alguns trechos do texto indicam outros motivos: “o menino tinha nisso duas enormes vantagens, satisfazia seus desejos e saía da escola”; “ter a toda hora à sua disposição quantos caniços quisesse, ter por sua e de seu amigo toda a igreja, poder nos dias de festa, tomando o turíbulo, afogar em ondas de fumaça a cara

da velha que mais perto lhe ficasse na ocasião da missa. Oh! Isto era um sonho

de venturas!”

3. R= O garoto começou a confessar ao padrinho seus desejos, dando a entender que nada havia de que agora gostasse tanto como fosse a igreja, para a qual, dizia ele, parecia ter nascido. Além disso, o menino demonstrou ao padrinho seu desejo de ser sacristão, a fim de que se acostumasse para quando fosse padre.

4. R= Um dos trechos que mostra a ausência de valores morais é o que relata a forma indevida pela qual o menino entrou para a igreja:

“Foi em consequência procurar aquele sacristão da Sé que dançara o minuete na festa do batizado, que era nada menos do que o pai do sacristãozinho com que o nosso

pequeno travara amizade, para arranjar o afilhado, que não queria outra igreja que

não fosse a Sé. “

O afilhado não entrou para a igreja por

mérito ou por inclinação natural, mas por um arranjo do padrinho, vislumbrando para o garoto uma vida futura como padre. Outro aspecto relevante é o fato de o garoto já mostrar desde a infância desvios de conduta ao convencer o tio do que queria, por causa das vantagens que teria e dos prazeres que seriam atendidos.

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