História, perguntado por Victorplayh, 6 meses atrás

De acordo com o texto a vida no litoral do Brasil era diferente da vida no interior ? Explique

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Respondido por heloisagoncalves745
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De acordo com o texto Uma breve história do Brasil, a vida no litoral brasileiro e no interior diferenciavam-se devido ao clima, onde o litoral por ser alagado era mais propício ao desenvolvimento de várias atividades, enquanto o interior, sobretudo nordestino, e sua aridez, eram pouco favoráveis ao desenvolvimento de quaisquer atividades.

O texto traz como contexto histórico a expansão da pecuária brasileira pelo  território brasileiro, ocorrida como consequência das atividades no engenho, mas que por falta de preparo e de conhecimento dos trabalhares sobre a região, não se mostrou muito frutífera em um primeiro momento.

Segue o texto em estudo:

UMA BREVE HISTÓRIA DO BRASIL

Diferentemente dos intrusivos paulistas, os criadores de gado nordestinos adentraram não nas matas e alagados, mas nas vastas extensões de terra distantes do fértil litoral. Faziam-no mansamente. Faziam-no, alíás, desde a montagem dos primeiros engenhos. Em 1549, com a instalação do governo-geral, começou a lenta expansão da pecuária no Nordeste. Uma das figuras emblemáticas dessa forma de conquista do sertão foi o português Garcia d’Ávila, que, tendo recebido umas terras de pasto nos campos de Itapoã das mãos do governador Tomé de Souza, logo as estendeu até a enseada de Tatuapara, onde ergueu uma construção com traços medievais: A casa da Torre. Em poucos anos, tornou-se um dos mais ricos homens da Bahia. Devagarzinho, manadas baianas, imensas e silenciosas, percorreram léguas e léguas do território brasileiro, espalhando-se entre o que hoje é o Piauí e as nascentes do rio São Francisco, em Minas Gerais.

O sertão, significando na época as terras apartadas do litoral, era o palco dessa nova ocupação. A vida ali não era fácil. O cotidiano desenrolava-se sob o sol causticante e solo árido. De agosto a dezembro, a falta d’água era tanta que muitas pessoas quase não tinham o que beber. Junto com a seca vinham as crises de abastecimento. Quase nada florescia, nem crescia. A regularidade das estiagens era apavorante: anos como os de 1660, 1671, 1673 ou 1735, deixaram marcas. Preocupadas, as autoridades anotavam em correspondências oficiais: “ Há dois anos que se experimenta nesta capitania e em todo o Estado uma total falta d ‘água, por cuja causa se destruíram as plantas e não produziram as safras, além do que há grande falta de carne e farinha.” As dificuldades alimentares em outros registros , como aquele de 1697, em que um padre anotava sobre os sertanejos: “ comem esses homens só carne de vaca com laticínios e algum mel que tiram pelos paus “ a carne ordinariamente se como assada, porque não há panelas em que se coza. Bebem água em poços e lagoas sempre turvas e muito assalitrada. Os ares são muito grossos e pouco sadios. Desta sorte vivem esses miseráveis homens, vestindo couros e parecendo tapuias. A pobreza sertaneja era um dado real, embora escapasse ao relato do padre europeu a luta dos homens para se adaptarem ao meio ambiente. Para ficar em poucos exemplos , que se pense no uso de fibras vegetais substituindo tecidos vestir, nas redes de fibras de caroá, no cardápio agreste de carne de tatu ou peba, a da paçoca de carne de sol pilada com farinha e rapadura.

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Bons estudos!

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