História, perguntado por milah0laranjasavg, 5 meses atrás

de acordo com o exposto, compare a eficiencia da razao comunicativa na utilizaçao da automaçao na segurança publica​

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Respondido por liandrokrodrigues
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Resposta:A comunicação direcionada a empreendimento fundamentalmente mediará conflitos ocasionados pelo embate entre interesses públicos (sociedade) e privado (empreendedor). Uma forma possível de se atenuar esse confronto é estruturando canais de participação através dos instrumentos dialógicos e diretos classificados pela comunicação pública e que envolva os atores sociais afetados pelo projeto que de forma igualitária possam debater e deliberar periodicamente sobre o assunto. Dessa maneira, as reflexões sobre o desenvolvimento da razão na sociedade moderna promovidas pela Teoria Crítica abrange o aporte teórico dessa pesquisa com o objetivo de identificar meios para se equilibrar os poderes quando diferentes interesses estão em jogo.

A Teoria Crítica foi elaborada por volta de 1920, pelos pensadores da Escola de Frankfurt, partindo inicialmente do método marxista de interpretação da história e modificando-o posteriormente ao incorporarem à filosofia da cultura, à ética e à psicossociologia nas suas análises (MATTELART, 2014). Com a ascensão de Hitler na Alemanha, os pensadores frankfurtianos migraram para os Estados Unidos, vindo a retornar no pós-guerra. Essa configuração histórica ampliou o debate político-intelectual que designou toda a tradição desse pensamento, o qual não se limitou a descrever apenas o funcionamento da sociedade, mas sim compreendê-la à luz da emancipação (NOBRE, 2009). O desenvolvimento da razão no pensamento crítico desdobra-se, assim, na crítica à razão

instrumental, teorizada por Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Walter Benjamim e na razão comunicativa, proposta por Jürgen Habermas.

A razão, entendida pela Teoria Crítica, foi formulada pelos pensadores iluministas que tinham na ideia do avanço científico a possibilidade de se conhecer e dominar a natureza atingindo-se, assim, a autonomia do homem. Através do método científico, a humanidade conseguiria finalmente livrar-se dos dogmas religiosos e o empirismo levaria, sobretudo, ao conhecimento verdadeiro e profundo da natureza. A produção científica, que pelos seus princípios teórico-epistemológicos proporcionavam a objetividade e a neutralidade do homem frente à natureza, permitia à ascensão ao saber verdadeiro e ao desenvolvimento técnico. A partir da Ciência, o mito ficaria para trás, a razão iluminaria o homem no caminho à liberdade e ao progresso.

Assim, Adorno e Horkheimer realizam uma crítica à razão através da obra Dialética do Esclarecimento, publicada em 1944, simultaneamente aos horrores do holocausto, demonstrando, dessa forma, grande pessimismo em relação aos avanços proporcionados pela ciência. O contexto histórico torna-se importante, pois as bombas de Hiroshima e Nagasaki ocorridas ao final da II Grande Guerra, especificamente em agosto de 1945, cerca de um ano após essa publicação, exemplificaram para a humanidade, conforme a crítica dos autores, o resultado do desenvolvimento técnico-científico iniciado com o pensamento iluminista: a própria barbárie humana.

Explicação:

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