Pedagogia, perguntado por siqueirasica, 1 ano atrás

De acordo com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases -9394/96 a Educação de Jovens e Adultos- EJA, passa a ser uma modalidade da educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio, usufruindo de uma especificidade própria que, como tal deveria receber um tratamento diferenciado. Após, vários estudos acompanhados pela Câmara de Educação Básica (CEB), chegou-se à estruturação do parecer. De acordo com o Parecer 11/00 da CEB, a função da EJA assume um caráter reparador de um direito negado, bem como o direito de uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano.

A partir da leitura das aulas elabore uma produção textual, comentando as funções reparadora e equalizadora, da EJA.

Soluções para a tarefa

Respondido por andreiaoliveir1
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Função reparadora: Fazer reparação desta realidade ( educação para negros e índios em especial). Significa não só a entrada no circuito de direitos civis pela restauração de direito negado, o direito a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento da igualdade ontológica, de todo e qualquer ser humano.  Ela não admite que a jovens e adultos seja negado o direito civil, o direito a uma escola de qualidade, o reconhecimento à igualdade, sendo que esta educação é muito importante para os adolescentes e adultos se sentir mais seguros para enfrentar os desafios que o mundo oferece ao indivíduo. Para que isso possa acontecer é preciso que criem um modelo educacional que leve tais alunos a refletirem sobre o seu direito outorgado por lei de estudar em uma escola de qualidade.   Função equalizadora é aquela que oferece novas oportunidades, dando mais direito ao indivíduo, novos caminhos ao mundo do trabalho e na vida social de cada um. A EJA é apresentada pela  sociedade como uma busca da igualdade, que se dá pela  possibilidade de efetivar um desenvolvimento a todas as pessoas de todas as idades. Autoriza adolescente e adulto a lutar  por um conhecimento que mostre a capacidade de troca de experiências e passa a conhecer novas técnicas de trabalho e cultura. Da cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarregados,  a reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja repetência ou seja evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia de estruturas arcaicas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação.
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