De acordo com Justino (1995), a arte tem diferentes funções. Ela pode servir à ética, à política, à religião, à ideologia. Pode se transformar em mercadoria ou meramente proporcionar prazer. A arte pode também revelar as contradições da sociedade, prestando-se, desse modo, a uma crítica social. Ela pode revelar ou representar tanto a vida interior do homem como a cultura. Pode vir a ser também uma forma de conhecimento. A função mais importante da arte é proporcionar prazer. Também os Parâmetros Curriculares Nacionais Arte apontam essa função da arte: "Muitos trabalhos de arte expressam questões humanas fundamentais: falam de problemas sociais e políticos, de relações humanas, de sonhos, medos, perguntas e inquietações de artistas, documentam fatos históricos, manifestações culturais particulares [...]" (PCNs- Arte , p.74)
Agora é a sua vez! Escolha uma obra de um artista plástico que tenha como função apresentar contradições da sociedade, problemas de ordem social ou humanos. Observe a obra, pesquise sobre ela e explique por que e de que forma ela atinge essa função.
Soluções para a tarefa
A obra de Victor Meirelles, tem como objetivo retratar a primeira missa do brasil, logo que os índios começara a ser catequizados pelos Jesuítas. A tela apresenta a visão imaginária do povo, de como ocorreu a primeira missa.
Na tela podemos notar os nativos e os portugueses de lados opostos, simbolizando o desencontro cultural, além de ser destaque a cultura cristã, representada pela cruz central.
Através dessa obra o professor pode realizar uma profunda pesquisa a respeito da igreja e da chegado dos portugueses no Brasil.
Resposta:
Obra: Café, 1935, óleo sobre tela, Museu Nacional de Belas Artes.
A obra em questão, Café de Candido Portinari foi um grande marco na história dos artistas plásticos brasileiros. Apresentada em Nova Iorque em 1935 na exposição internacional de arte moderna do Instituto Carnegie, onde o Brasil participa pela primeira vez. Obtém a segunda menção honrosa, e muitos elogios por parte de críticos americanos.
Feita a óleo a obra tem muito a nos dizer, ilustrando o cotidiano de uma lavoura de café onde os trabalhadores são retratados de forma similar uns aos outros, de maneira que expõe como árduo o trabalho escravo da época, fazendo com que o corpo dos trabalhadores fiquem deformados por causa do peso das sacas de café. O corpo robusto devido ao trabalho constante, os pés descalços mostrando a conexão com a terra em que trabalham e as expressões cansadas em seus rostos. É explicito também na obra alguns dos processos de produção do café, colheita, beneficiamento e o ensacamento dos grãos.
Referencias bibliográficas:
Livro, Um outro olhar sobre Portinari. Alecsandra Matias de Oliveira;
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