De acordo com Gomes (2010, p. 35) “Noventa por cento das crianças surdas têm pais ouvintes, que sonham em poder restituir a audição aos seus filhos. Veem a surdez como uma calamidade e desconhecem que os surdos podem ter uma vida normal”. Com este sentimento, os pais optam pelo implante coclear em seus filhos, ainda muito pequenos e, então, exigem que seus filhos passem a ser educados segundo o oralismo. Neste sentido, de acordo com Nogueira (2020), os surdos adultos temem que a Libras acabe e comparam o implante coclear a um novo Congresso de Milão.
GOMES, Maria do Céu. Lugares e representações do outro: a surdez como diferença. Porto: CIIE/Livpsic, 2010.
NOGUEIRA, Beatriz Ignatius. Enfim, posso falar! Relatos de surdos paranaenses que vivenciaram a transição do oralismo ao bilinguismo. Curitiba: CRV, 2020.
Com esses pressupostos, elabore um texto (de no mínimo 20 e no máximo 30 linhas) dissertando, inicialmente sobre o oralismo, o Congresso de Milão, o bilinguismo e o implante coclear para então discutir a relação estabelecida entre este Congresso de Milão e o Implante Coclear.
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O congresso de Milão foi uma conferência de natureza internacional que buscava tratar o tema da educação de surdos em uma reunião com 160 educadores e com especialistas do tema. A discussão tratou da questão dos avanços da educação com ênfase em pessoas surdas.
Durante o congresso existia uma crença de que a língua falada era superior em comparação com as linguagens gestuais. As línguas gestuais na época era considerada como retrocesso diante da história da evolução da linguagem.
O Congresso de Milão foi considerado um marco. Como consequência desse congresso foram criados cerca de oito resoluções que variavam sobre o oralismo.
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