De acordo com Cunha e Cintra (2008, p.510), a solidariedade entre o verbo e o sujeito, que ele faz viver no tempo, exterioriza-se na concordância, isto é, na
variabilidade do verbo para conformar-se ao número e à pessoa do sujeito. Nessa perspectiva, eis a Regra Geral para a Concordância Verbal: o verbo concorda com
seu sujeito em pessoa (Eu/Tu/Ele/Nos/Vós/Eles) e em número (singular/plural). Mas há exceções:
Verbos Impessoais: sem sujeito → 3a pessoa do Singular
Verbo "haver" → impessoal quando sinônimo de "existir" ou "acontecer":
Exemplos: Havia belas cachoeiras e frondosas árvores naquela região. (sinônimo de "existir”)
Nesta rodovia, nunca houve acidentes. (sinônimo de "acontecer")
Obs.: Em locuções verbais, o verbo "haver" transmite a impessoalidade para o verbo auxiliar:
Na reunião, devia haver umas vinte pessoas. (singular)
Analise os itens a seguir sobre o uso correto dos verbos HAVER/EXISTIR:
1. Houveram épocas em que o desafio era fazer boas escolhas
II. Se todos houvessem seguido as normas, não haveria tantas reclamações,
Ill. O desrespeito à natureza é tanto que já não existe animais daquela especie.
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Resposta:
Somente a proposição do item II está correta.
Explicação:
Inferimos que, SOMENTE, a frase do item II está correta, tendo em vista que a flexão do verbo haver/existir, nas demais frases, somente estaria correta se:
I. Houve épocas em que o desafio era fazer boas escolhas.
III. O desrespeito à natureza é tanto que já não existem animais daquela espécie.
IV. Consertariam, de imediato, as instalações, se houvesse técnicos de plantão.
V. Havia apenas uma saída para o problema, mas outras poderia haver se vissem o problema com mais calma.
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