de acordo com a historiadora Laima Mesgravis, qual o resultado para os congoleses da colonização do congo pela Bélgica?
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Prezada,
Conforme relatado no livro "O Sonho do ceuta", de Vargas Llosa, bem como no relatório de Roger Casement sobre o domínio belga no Congo, houve exploração, massacres, assassinatos em massa, mutilações, genocídios, escravidão, tortura, dentre outras atrocidades cometidas pelos belgas no Congo no início do século XX.
Eles obrigaram as pessoas da região a trabalhar exaustivamente, tomando mulheres e crianças como reféns, torturando-as, matando-as ou mutilando-as quando o pai não obtinha a quantidade de recursos naturais desejados pelos europeus, como borracha e marfim de elefantes.
Na Europa, por outro lado, diziam que estavam ensinando uma "vida civilizada" ao povo nativo de lá. Foi a denúncia corajosa de Roger Casement que deu publicidade aos abusos cometidos com os africanos daquela região. Nas fotos você pode ver um pouco do que foi dito nesse texto.
O neocolonialismo no final do século XIX e primeira metade do século XX obrigou a que muitos africanos deixassem de trabalhar em suas plantações para coletarem marfim e outros produtos para os europeus, em muitos casos, as mulheres e crianças das tribos eram mantidas enquanto prisioneiros até que as quantidades de produtos desejados fosse obtida. Quando não se conseguia cumprir, as mãos e pés das pessoas eram cortados, conforme visto nas fotografias em anexo (realidade do Congo durante o domínio belga).
Complicando ainda mais essa situação, os europeus dividiram o território do continente africano sem considerar os povos que lá estava, colocando sob um mesmo território, tribos que eram inimigas e, muitas vezes, estimulando os conflitos entre eles. Assim, para ficarem livres, já na segunda metade do século XX, muitos povos africanos que eram inimigos, mas estavam sob o mesmo território, acabaram unindo forças contra os europeus para obterem sua independência, deixando, por um momento, suas diferenças de lado.
Após obterem sua independência, os velhos ressentimentos e os conflitos históricos, bem como disputas de poder entre clãs e tribos, levaram às guerras, que ainda hoje assolam a região.
Bons estudos!
Conforme relatado no livro "O Sonho do ceuta", de Vargas Llosa, bem como no relatório de Roger Casement sobre o domínio belga no Congo, houve exploração, massacres, assassinatos em massa, mutilações, genocídios, escravidão, tortura, dentre outras atrocidades cometidas pelos belgas no Congo no início do século XX.
Eles obrigaram as pessoas da região a trabalhar exaustivamente, tomando mulheres e crianças como reféns, torturando-as, matando-as ou mutilando-as quando o pai não obtinha a quantidade de recursos naturais desejados pelos europeus, como borracha e marfim de elefantes.
Na Europa, por outro lado, diziam que estavam ensinando uma "vida civilizada" ao povo nativo de lá. Foi a denúncia corajosa de Roger Casement que deu publicidade aos abusos cometidos com os africanos daquela região. Nas fotos você pode ver um pouco do que foi dito nesse texto.
O neocolonialismo no final do século XIX e primeira metade do século XX obrigou a que muitos africanos deixassem de trabalhar em suas plantações para coletarem marfim e outros produtos para os europeus, em muitos casos, as mulheres e crianças das tribos eram mantidas enquanto prisioneiros até que as quantidades de produtos desejados fosse obtida. Quando não se conseguia cumprir, as mãos e pés das pessoas eram cortados, conforme visto nas fotografias em anexo (realidade do Congo durante o domínio belga).
Complicando ainda mais essa situação, os europeus dividiram o território do continente africano sem considerar os povos que lá estava, colocando sob um mesmo território, tribos que eram inimigas e, muitas vezes, estimulando os conflitos entre eles. Assim, para ficarem livres, já na segunda metade do século XX, muitos povos africanos que eram inimigos, mas estavam sob o mesmo território, acabaram unindo forças contra os europeus para obterem sua independência, deixando, por um momento, suas diferenças de lado.
Após obterem sua independência, os velhos ressentimentos e os conflitos históricos, bem como disputas de poder entre clãs e tribos, levaram às guerras, que ainda hoje assolam a região.
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