Dar aula é um mistério. As vezes a gente se programa e a aula não flui, e há casos que saem melhor do que o programado. Foi o que ocorreu numa aula de Filosofia. O tema era: Paz e Guerra.
Comecei lembrando a falta de um bom dicionário de filosofia para o português. Há certas ideias que carecem de palavras precisas para moldar um conceito satisfatório. No caso da Paz, por exemplo, ao se falar de pacificadores e pacifistas há uma necessidade de distinção. Uns e outros são diferentes, filosoficamente falando. Pacificador é aquele que consegue promover uma paz temporal, se impondo muitas vezes pelo uso da força física - Fala-se em polícia pacificadora, não em polícia pacifista. O pacifista não intimida, simplesmente convence. O primeiro denota poder pelo temor, o segundo por amor a alguma causa. Um impõe, o outro propõe. Um é mando, o outro é convite. Exército inglês e Mahatma Gandhi podem ser tomados como exemplos respectivos de pacificadores e pacifista.
Pacifistas e pacificadores têm princípios diferentes. O primeiro grupo é norteado pela ética, o segundo por leis humanas . O primeiro, é de consciência [ou religião]; o segundo, da ciência. É comum pacifistas serem tidos como homens de religião e pacificadores como homens da ciência. Os primeiros são amados, o segundo, temidos.
1. Após refletir sobre o texto acima, responda: É correto dizer que uma ação Pacifista se caracteriza por:
a
Intimidação
B
Convencimento
C
Obrigação
D
Imposição
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A ação pacifista se caracteriza por convencimento
Resposta: B
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