Daniel e seus três amigos iniciaram suas carreiras como aprendizes em uma empresa do ramo varejista.
Ao término de seus contratos, uma época de pleno emprego, todos foram efetivados no cargo de
vendedores. As cobranças aumentaram, mas todos conseguiam lidar bem com a pressão das vendas e
das metas. Afinal, eram muito bem orientados por seu supervisor, Flávio. Flávio era daqueles profissionais que ficam marcados na trajetória de um profissional. Sempre muito prestativo, era atento às necessidades de sua equipe. Estabelecia metas claras e tangíveis, orientava igualmente a todos, treinava seus funcionários e dava feedbacks com bastante clareza e propriedade. O resultado disso tudo era uma equipe eficiente e coesa, cujas vendas quase sempre estavam no top 5 do estado do Rio de Janeiro.
Flávio, com todos os seus predicados, foi promovido a gerente de negócios e se mudou para São Paulo. Daniel, após um árduo processo seletivo realizado entre ele e seus três amigos, foi promovido ao cargo de supervisor. Maravilha! Mas nem tudo é um mar de rosas... Daniel mal foi parabenizado por seus amigos, que alegaram que o processo seletivo fora mera fachada, pois já sabiam quem seria promovido. No entanto, isso não o abalou. Inspirado pelos exemplos de Flávio, Daniel começou a planejar as metas para sua equipe. Mas como se planejam metas? Ele não fazia ideia! Sem treinamento nem orientações, sentia-se como se estivesse à deriva, sem saber aonde ir ou a quem recorrer. No primeiro mês sob sua liderança, sua equipe, antes top 5, foi a última colocada no ranking de vendas. Nos meses seguintes, os números melhoraram, mas não chegavam nem perto dos resultados passados. Daniel reuniu sua equipe para falar dos resultados e cobrar metas mais expressivas, mas sua forma de se expressar soava como agressiva para aqueles que, antes amigos, agora eram seus subordinados:
— Ele tá achando que só porque agora é supervisor pode falar com a gente assim. Nem parece que
comia coxinha com a gente na frente do prédio onde a gente fazia a capacitação na época de
aprendiz... — cochichava um de seus funcionários.
— Pois é! É isso que dá ser promovido por ser puxa-saco do chefe! — justificava outro.
Confuso e angustiado, Daniel buscou se afastar do convívio diário com sua equipe, para tentar manter
certa formalidade. Começou, então, a fazer cobranças individuais, mas não tinha metas definidas com
clareza. Tentava de tudo, mas as vendas não subiam. Era ótimo vendedor, mas não parecia estar
pronto para supervisionar as vendas. Ainda não conhecia muito do mundo dos negócios...
Na primeira crise por que a empresa passou, Daniel, que havia construído uma bonita trajetória ali,
começando como aprendiz, foi sumariamente demitido, apenas nove meses após sua promoção.
A partir da leitura do caso, e com base na realidade do mundo do trabalho, desenvolva uma análise
situacional com base nas questões abaixo:
• Em geral, quais problemas a empresa precisa resolver?
• Qual atitude deve ser tomada pela diretoria diante do cenário analisado?
• Existe algum culpado pela queda de rendimento da equipe?
• Como você analisa a postura dos amigos de Daniel?
• Coloque-se no lugar de Flávio. Ele foi correto ao não passar nenhuma orientação ao seu sucessor?
• Coloque-se no lugar de Daniel. Como você teria agido ao assumir o posto do seu antigo chefe?
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
dajssjjhhddjdjhfffjtu urgegdhdjrjrhrhehhdhhdbdhbdhd
Respondido por
0
Resposta:
resposta pessoal
Explicação:
Perguntas interessantes