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Descreva o processo de unificação do Egito:
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Já a unificação dos nomos da região ao norte do rio Nilo, mais precisamente no entorno do Delta do Nilo, formaram o Reino do Baixo Egito, este tendo no deus Hórus a divindade máxima.
A unificação dos dois reinos somente ocorreu por volta no ano 3100 a.C. com o primeiro faraó, Menés I, que passou a utilizar uma única coroa que fundia as cores branca (Alto Egito) e vermelha (Baixo Egito). Menés não somente foi o primeiro faraó egípcio, mas também foi o responsável por fundar a primeira das 30 dinastias que governariam o Egito Antigo entre 3100 e 332 a.C.
Uma vez unido, o Egito adotou a adoração ao deus Hórus como oficial em todo reino.
A unificação do Egito foi um trabalho intenso de pacificação entre os dois lados. Narmer e os Faraós seguintes casaram-se com princesas do Baixo Egito a fim de mostrar união entre os lados. A ideia não era demonstrar superioridade, e sim mostrar que a unificação fortaleceria o Egito. Porém mesmo com todo esse esforço a 1ª dinastia ficou longe de estar totalmente pacificada. O primeiro Faraó da 2ª dinastia, para o qual o nome de Hórus é Hetepsekhemui e significa “os dois poderes estão em paz”, reafirmou o momento tumultuado que o fim da 1ª dinastia sofreu e mostrou a sua vontade de acalmar os ânimos da população.
Mesmo com o esforço de alguns para tentar soluções pacíficas, outros fizeram frente às regiões. Peribsen, Faraó da 2ª dinastia, na tentativa de acabar com a rivalidade entre o Alto e o Baixo Egito ou almejando mostrar o poder do Alto Egito (há muitas divergências sobre a real finalidade), escolheu o Deus Seth ao invés de Hórus e nas representações de seu nome usava o animal associado a Seth (deus do Alto Egito), abolindo totalmente o até então principal deus, Hórus. Vale ressaltar que Hórus, mesmo sendo o deus do Baixo Egito, foi escolhido por Narmer como divindade, muito provavelmente a fim de mostrar que realmente a unificação seria uma união entre os lados.
O Faraó Khasekhemui foi o sucessor de Peribsen e pouco se sabe sobre a sua vida, mas foi o único faraó da história a ter os dois deuses, Hórus e Seth, em seu Serekh, sendo essa mais uma tentativa de mostrar ao povo a ideia de unificação. Depois da morte de Khasekhemui, o Deus Seth foi retirado de seus Serekhs, passando Hórus a ser novamente a divindade principal. Seth, de modo geral, começava a ser visto como um deus maligno, sendo associado às inúmeras mortes necessárias para a unificação. Durando um longo período, a união entre o Baixo e o Alto Egito passou por uma instabilidade política na 7ª dinastia, quando diversos reis assumiram o poder em um espaço curto de tempo.