Matemática, perguntado por dkiwilson, 1 ano atrás

Dados os vértices A(2,1,-1) e C(3,0-2) de uma diagonal do paralelogramo ABCD, sabendo-se que os lados AB e DC são paralelos à reta r: { x + 2y - 5 = 0 e 2y -z +3 = 0 e os outros dois lados são paralelos ao plano π : x + y + z + 2 = 0, pede-se: (a) Coordenandas do vértices B e D. (b) Equação geral do plano que contém o paralelogramo ABCD.

Obs. Está em anexo o enunciado da questão

Anexos:

Lukyo: Ok.
Lukyo: Esta está um pouco complicada, vou continuar tentando aqui.
dkiwilson: Obrigado. Deus lhe abençoe

Soluções para a tarefa

Respondido por David122321
1
B = (a,b,c)

a) r:  \left \{ {{x+2y-5 = 0 \Leftrightarrow y=- \frac{1}{2}x +  \frac{5}{2} (I) } \atop {2y-z+3 =0 \Leftrightarrow z=2y+3 (II)}} \right.
Consideram-se, P e P', dois pontos pertencentes à reta r, de modo que:
P' = P + (Δx,Δy,Δz), sendo (Δx,Δy,Δz) um vetor paralelo a r e igual a \overrightarrow{PP'}.
Pela equação (I):
y=- \frac{1}{2}x+ \frac{5}{2} \Rightarrow \frac{\Delta y}{\Delta x} = - \frac{1}{2} \Leftrightarrow \Delta y=  -\frac{1}{2} \Delta x
Pela equação (II):
z=2y+3 \Rightarrow \frac{\Delta z}{\Delta y} = 2 \Leftrightarrow \Delta z=  - \Delta x
Logo, (\Delta x,\Delta y,\Delta z) = \Delta x(1,-\frac{1}{2},-1).
Como \overrightarrow{AB} = (a-2,b-1,c+1) // r, então \overrightarrow{AB} // (1,- \frac{1}{2}, -1); dessa forma, \overrightarrow{AB}x(1,- \frac{1}{2}, -1) = 0
\left|\begin{array}{ccc}i&j&k\\a-2&b-1&c+1\\1& -\frac{1}{2} &-1\end{array}\right| = 0 \Leftrightarrow
\Leftrightarrow (b-1)(-1) - (c+1)(-\frac{1}{2}) = 0 \Leftrightarrow c-2b= -3 (III)
\Leftrightarrow (c+1) - (a-2)(-1) = 0 \Leftrightarrow c+a= 1 (IV)
\Leftrightarrow (a-2)(-\frac{1}{2}) - (b-1)= 0 \Leftrightarrow a+2b= 4 (V)

Para o plano π: x + y + z + 2 = 0, faz-se uma transformação de sistema de coordenadas x' = x + 2, logo π: x' + y + z = 0, de forma que a origem de Ox'yz pertence a π. Dessa forma, o vetor (x',y,z) é paralelo ao plano π, mas como x' = x + 2, (x',y,z) = (x+2,y,z). Como (x+2,y,z).(1,1,1) = 0, (1,1,1) é ortogonal ao plano π, de modo que, para um vetor  \overrightarrow{u} ser paralelo a π, basta que  \overrightarrow{u}.(1,1,1) = 0.
Como  \overrightarrow{BC}=(3-a,-b,-2-c) é paralelo a π:
(3-a,-b,-2-c).(1,1,1) = 0
3 - a - b - 2 - c = 0 \Leftrightarrow a + b + c = 1 (VI)
Substituindo (IV) em (VI), b = 0.
Resolvendo as equações:
a = 4
b = 0
c = - 3

Então \boxed{\boxed{B =(4,0,-3)}}
Como D = C - \overrightarrow{AB}
D = (3,0,-2) - (2,-1,-2)

\boxed{\boxed{D = (1,1,0)}}

b) Como \overrightarrow{AB}=(2,-1,-2) e \overrightarrow{AD}=(-1,0,1) estão contidos no plano do paralelogramo, \overrightarrow{AB}x\overrightarrow{AD} resulta em um vetor ortogonal a esse plano.
\overrightarrow{AB}x\overrightarrow{AD} =   \left|\begin{array}{ccc}i&j&k\\2&-1&-2\\-1&0&1\end{array}\right|
\overrightarrow{AB}x\overrightarrow{AD} = (-1,0,-1)
Fazendo a seguinte substituição, x" = x + k, a fim de fazer o plano conter a origem Ox"yz, o vetor (x",y,z) será paralelo ao plano e, necessariamente, ortogonal a (-1,0,-1), logo:
(x",y,z).(-1,0,-1) = 0
x" + z = 0
x + k + z = 0
Escolhendo-se um ponto qualquer do plano, como por exemplo o ponto A:
2 + k - 1 = 0
k = - 1

Logo a equação do plano é \boxed{\boxed{x+z-1=0}}

dkiwilson: Obrigado
David122321: Por nada ;)
Perguntas interessantes