dados necessários para elaboração de esbolço de localização e de acidentes geográficos de referência
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
O panorama mundial da informação e da comunicação vem passando por grandes
transformações nos últimos anos, tais transformações são originadas nos avanços tecnológicos
os quais tem proporcionado, a cada instante, uma nova opção para a disseminação das
informações. Facilmente percebe-se a influência das inovações tecnológicas em nossa vida,
seja através de acesso às informações via rede mundial de computadores ou até mesmo
através da efetivação de uma simples operação bancária, feita sem o auxílio de funcionários,
através de caixas eletrônicos.
Historicamente a observação e a representação da superfície terrestre têm se
apresentado como fator relevante na organização e desenvolvimento das sociedades. O
conhecimento sobre a distribuição espacial dos recursos naturais, infra-estrutura instalada,
distribuição da população, entre outros, sempre fez parte, das informações básicas sobre as
quais eram traçados os novos rumos para o desenvolvimento regional.
Desde os tempos remotos até a atualidade, as informações e dados espaciais têm sido
apresentados de forma gráfica pelos antigos cartógrafos e utilizados por navegadores e demais
profissionais. A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais,
propriedades rurais e urbanas, animais e plantas sempre foi uma parte importante das
atividades das sociedades organizadas. A obtenção de informações sobre a distribuição
geográfica dos recursos naturais alavancou o desenvolvimento de inúmeros países, permitindo
a ocupação territorial.
No entanto, até meados dos anos 1950, os documentos, cartas e mapas eram elaborados
apenas na forma analógica, impossibilitando análises mais precisas e detalhadas, resultantes
de combinação entre diferentes mapas e dados. Já a partir dos anos de 1970, com a evolução
da tecnologia da informática e do sensoriamento remoto, tornou-se possível obter, armazenar
e representar informações geográficas em ambiente computacional, abrindo espaço para o
surgimento da Geomática. Paralelo a esse desenvolvimento surgiram inúmeros métodos
matemáticos e estatísticos para o tratamento de informações geográficas, possibilitando
mapeamentos temáticos de vastas áreas com elevado grau de precisão.
As primeiras tentativas de automatizar o processamento de dados com características
espaciais aconteceram na Inglaterra e nos Estados Unidos, nos anos 1950, com o objetivo
principal de reduzir os custos de produção e manutenção de mapas. Na década de 1960, no
Canadá, surgiram os primeiros Sistemas de Informação Geográfica como parte de um
programa governamental para criar um inventário de recursos naturais. Estes sistemas, no
entanto, eram muito difíceis de serem usados, pois não existiam monitores gráficos, os
computadores eram excessivamente caros, a velocidade de processamento e a capacidade de
armazenamento eram muito baixas e a mão de obra tinha que ser altamente especializada. Na
época, não existiam soluções comerciais prontas para uso, e cada interessado precisava
desenvolver seus próprios aplicativos, o que demandava muito tempo e muito dinheiro.
No final da década de 1960 e início de 1970, o Brasil começou utilizar dados obtidos
por satélites americanos, inicialmente os meteorológicos e posteriormente os destinados ao
monitoramento dos recursos terrestres, como é o caso do ERTS (Satélite Tecnológico para os
Recursos da Terra), posteriormente denominado de LANDSAT. Os dados obtidos por esta
série de satélites possibilitaram a formação de uma vasta base de dados, os quais serviram de
suporte para a elaboração de diversos planos de desenvolvimento.