Geografia, perguntado por thiagohomemdeferro, 10 meses atrás

d) Pesquise em livros didáticos disponíveis na escola e/ou sites da internet depoimentos de
pessoas que viveram na Alemanha nesse período e vivenciaram no cotidiano essa separação.

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Respondido por Many997
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Resposta:

Gisela, 62 anos, tradutora, nasceu e viveu até os 14 anos em Berlim. Logo após a guerra, na divisão de setores pelos Aliados, a casa onde ela morava com os pais ficou na zona soviética, que depois viria a ser Berlim Oriental, e a escola ficou no setor francês. Alguns vizinhos começaram a querer que a menina mudasse para uma escola no lado soviético e seus pais sofreram ameaças. Em 1948, muito antes da construção do muro, Berlim já estava cortada por cercas de arame farpado. O pai de Gisela, que trabalhava numa editora, soube que as fronteiras seriam fechadas e partiu com a família, deixando tudo para trás, inclusive o grande sobrado com jardim. Viveram seis meses no lado ocidental, na casa de uma tia, e em junho de 1951 mudaram-se para a Argentina. Se a família conseguiu sair a tempo, alguns primos ficaram presos do lado oriental quando o Muro subiu de repente. Gisela voltou em 1962 para visitá-los e não reconheceu a cidade. Hoje ela vive no Brasil, onde trabalha numa empresa alemã.

Quando ergueram o Muro, cinco primos meus, daqueles de brincar junto quando éramos crianças, ficaram em Berlim Oriental. De um dia para o outro, eles não podiam sair e só tínhamos notícias deles por cartas, mas a correspondência era vigiada, então só se falava o essencial.

Desculpa o texto grande,mas foi o único que eu encontrei

Explicação:

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