d) O que é taxa de mortalidade por infecção?
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Resposta:
As doenças infecciosas ainda configuram uma das maiores ameaças à saúde infantil. Novos surtos de sarampo, pólio, difteria e rubéola ameaçam a saúde de pacientes pediátricos imunodeprimidos. Para piorar, os índices de vacinação que previnem infecções pediátricas têm ficado abaixo do esperado no Brasil nos últimos anos.
Assim como crianças prematuras, que nascem com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, paciente internados por longos períodos formam o grupo mais suscetível às infecções. Em geral, elas desenvolvem complicações que podem estar ligadas às infecções hospitalares causadas por superbactérias – resistentes aos antibióticos.
Soma-se a isso o aumento das doenças endêmicas regionais. “No Sul, predominam as doenças respiratórias, como a pneumonia. Já no Nordeste são as diarreias que comprometem a saúde de criança”, exemplifica Jefferson Piva, médico especialista em medicina intensiva pediátrica. Diante desse cenário, a taxa de mortalidade infantil voltou a crescer depois de mais de uma década em declínio. Em 2016, o Brasil registrou 14 mortes a cada 1.000 nascidos, um aumento de 4,8% em relação ao ano anterior.
A ausência de sinais dificulta o diagnóstico das doenças infecciosas em paciente imunodeprimidos. “A bactéria se instala, mas as manifestações podem ser múltiplas e lentas, porque o sistema imunológico está fraco e demora para responder”, afirma Piva. “Além disso, não temos exames específicos para infecções.” Diante disso, a ênfase na anamnese deve ser a suspeição.