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Nascimento: 1825, Lisboa, Bandeira da República Português Portugal
Morte: 01 de junho de 1890
A causa da morte: Suicídio
Título: Visconde de Correia Botelho
Escritor português, natural de Lisboa.
A sua atividade desdobrou-se pelos mais variados géneros, destacando-se como novelista, poeta, contista, dramaturgo, polemista, jornalista, tradutor e editor.
Deixou uma obra vastíssima.
Teve uma vida muito atribulada.
Filho natural, ficou órfão bastante cedo (a mãe morreu quando Camilo tinha dois anos e o pai quando ele tinha dez), tendo passado a viver, primeiro, com uma tia, em Vila Real, depois, com uma irmã, em casa do cunhado desta, o padre António de Azevedo, em Vilarinho da Samardã, onde recebeu educação literária e religiosa. Em 1841, quando contava dezasseis anos, casou-se com uma aldeã, Joaquina Pereira, passando a viver em Friúme, Ribeira de Pena. Em 1842, foi estudar com o Padre Manuel da Lixa, em Granja Velha, para preparar o acesso à universidade.
Estudou Medicina no Porto, de 1842 a 1844, e preparou-se para ingressar no curso de Direito em Coimbra, que não chegou a frequentar.
Em 1843, nasceu Rosa, filha do casal. Três anos depois, Camilo apaixonou-se por uma rapariga de Vila Real, Patrícia Emília de Barros, com quem fugiu para o Porto. Foi mandado prender pelo tio da moça. Em 1847, morreu Joaquina Perreira, em Friúme.
A partir de 1848, ano em que morreu a filha Rosa e nasceu Bernardina Amélia, da sua relação com Patrícia Emília, fixou-se no Porto, onde se dedicou à atividade jornalística. Integrando-se no grupo dos «Leões» do café Guichard, dedicou-se aos escritos polémicos e à novelística.
Entre as suas várias aventuras amorosas salienta-se a sua paixão por Ana Plácido, cujo casamento o levou a matricular-se num seminário, em 1850. Nesse mesmo ano foi viver para Lisboa, onde escreveu o seu primeiro romance, Anátema, passando a viver exclusivamente do que escrevia. Em 1858, fugiu com Ana Plácido. Os dois foram presos, acusados de adultério, e absolvidos posteriormente, em 1861. Após a morte do marido de Ana Plácido, em 1863, passaram a viver com os filhos (Manuel Plácido, nascido em 1859, e Jorge, nascido em 1863) na casa de Manuel Pinheiro Alves, em São Miguel de Ceide. No ano seguinte (1864) nasceu Nuno.
Considerado um dos grandes prosadores românticos, ainda durante a sua vida, foi muito admirado pela geração ultra-romântica, e homenageado oficialmente, em 1885, com o título de visconde de Correia Botelho.