Cultura do lixo Ruy Castro RIO DE JANEIRO – A greve dos garis cariocas — ou de uma facção deles, com indisfarçável inspiração política — serviu para nos alertar sobre o lixo. Só na Zona Sul, o volume de embalagens, latas, garrafas e plásticos que se deixou de recolher em quatro ou cinco dias daria uma montanha da altura do Pão de Açúcar. O progresso é porco. (...) Para onde irão os nossos 270 milhões de celulares quando morrerem? Eles não se decompõem na natureza. Um clássico do teatro americano, a comédia “Nascida Ontem”, de Garson Kanin, tem como protagonista um brutamontes chamado Eddie Brock, o rei do lixo na América. Sua fortuna, medida em toneladas, é de tal ordem que lhe permite ter no bolso até um senador. O que ele faz com o lixo não é mostrado, mas dá para entender que, já então — a peça é de 1946 —, o lixo podia ser um grande negócio. E, hoje, é muito mais. Obrigado aos grevistas por me fazer pensar. Mas seria justo que fossem multados pelo lixo que deixaram na rua. Se uma guimba de cigarro no chão vale R$ 157 no Lixo Zero, quanto eles não estarão devendo?
Na oração extraída do texto “Cultura do lixo”, “Eles não se decompõem na natureza”, é correto afirmar que o verbo está na voz
A ativa, porque a ênfase recai no sujeito agente, ou seja, o que realiza a ação.
B medial recíproca, porque os sujeitos agem em relação de reciprocidade.
C medial reflexiva, porque o sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente.
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ah
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letra A
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Letra A
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Alternativa a. Comente que a voz passiva sintética é também chamada de voz passiva pronominal.
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