CUIDADO COM QUE COMPRA!
Para os moldes atuais, Magdalena Schöttlin não tinha feito nada de errado, na realidade. Mas em uma vila alemã de 1708, seu comportamento era ultrajante. A esposa de 34 anos de um tecelão vivia usando um “lenço exagerado no pescoço que não condizia com sua condição de vida, sendo um flagrante de violação das ordens do governo sobre vestuário”. Os censores locais, responsáveis por fazer-se cumprir as leis, já haviam alertado Magdalena duas vezes. Então o pastor dirigiu um sermão de domingo castigando a elegância da alfaiataria, se referindo especialmente ao lenço de Magdalena. Finalmente, os censores convocaram a pobre mulher diante de todo o conselho da igreja e ordenaram que ela se explicasse. Quando ela protestou contra a proibição de seu acessório, alegando que havia sido presenteada com o objeto e que outras pessoas também usavam adornos parecidos, a paciência dos censores acabou. Magdalena foi ordenada a parar de usar seu lenço “ostentação” para sempre. Ela também foi sentenciada a pagar 11 Kreuzerquase o equivalente a quatro dias de trabalho. Magdalena é apenas uma entre milhares de moradoras das quais as práticas de consumo foram reconstruídas pelo time de historiadores econômicos da Universidade de Cambridge. As mudanças nos hábitos de consumo são interessantes não só por suas próprias finalidades, mas também porque podem ter efeitos muito mais amplos. [Revista BBCHistory Brasil, ANO 2 –Nº 8,2015]
Nesse texto, o autor defende a ideia de que o lenço usado por Magdalena:
A) tinha uma finalidade democrática.
(B) violava os padrões da moda atual.
C) chamava atenção por ser deselegante.
D) era apreciado pela sociedade da época.
E) representava um símbolo de ostentação.
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Resposta:
Letra e) representava um símbolo de ostentação
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