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As Cruzadas
Motivos:
O Objetivo alegado pela Igreja Católica para a realização das cruzadas era a reconquista da Terra Santa (Palestina) que nesta época estava de posse dos muçulmanos.
Porém, sabe-se que a Europa feudal estava super povoada e portanto a realização destas cruzadas teve o objetivo de conquistar novas terras para novos feudos e também eliminar parte da faminta população que cada vez mais crescia.
Tradicionalmente se fala em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas foram um movimento quase permanente, das quais participaram senhores e reis de diversas nações cristãs da Europa.
O nome cruzadas surgiu em virtude da CRUZ que os expedicionários usavam no peito e nas bandeiras.
Durante as cruzadas, a Igreja criou Ordens da Cavalaria, destinadas a proteger as fronteiras e combater os infiéis.
Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096)
Foi um acontecimento extra-oficial que consistiu em um movimento popular que bem caracteriza o misticismo da época e começou antes da Primeira Cruzada oficial. O monge Pedro, o Eremita, graças a suas pregações comoventes, conseguiu reunir uma multidão. Entre os guerreiros, havia uma multidão de mulheres, velhos e crianças.
Auxiliado por um cavaleiro, Guautério Sem-Haveres, os peregrinos atravessaram a Alemanha, Hungria e Bulgária, causando desordens e desacatos, sendo em parte aniquilados pelos búlgaros. Ainda no caminho, seus seguidores tinham criado tumultos, massacrando comunidades judaicas em cidades como Trier e Colônia, na atual Alemanha.
Chegaram em péssimas condições a Constantinopla. Mal equipada e mal alimentada, essa Cruzada massacrou judeus pelo caminho, pilhou e destruiu. Ainda assim, o imperador bizantino Aleixo I Comneno recebeu os seguidores do eremita em Constantinopla. Prudentemente, Aleixo aconselhou o grupo a aguardar a chegada de tropas mais bem equipadas. Mas a turba começou a saquear a cidade.
O imperador bizantino, desejando afastar esse "bando turbulento" de sua capital, obrigou-os a se alojar fora de Constantinopla, perto da fronteira muçulmana, e procurou incentivá-los a atacar os infiéis. Foi um desastre, pois a Cruzada dos Mendigos chegou muito enfraquecida à Ásia Menor, onde foi arrasada pelos turcos. Somente um reduzido grupo de integrantes conseguiu juntar-se à cruzada dos cavaleiros.
Quando parte dos europeus resolveu partir em direção às muralhas de Nicéia, cidade dominada pelos muçulmanos, uma primeira patrulha de soldados do sultão turco Kilij Arslan foi enviada, sem sucesso, para barrá-los. Animado pela primeira vitória, o exército do Eremita continuou o ataque a Nicéia, tomou uma fortaleza da região e comemorou se embriagando, sem saber que estava caindo numa emboscada. O sultão mandou seus cavaleiros cercarem a fortaleza e cortarem os canais que levavam água aos invasores. Foi só esperar que a sede se encarregasse de aniquilá-los e derrotá-los, o que levou cerca de uma semana.
Quanto ao restante dos cruzados maltrapilhos, foi ainda mais fácil exterminá-los. Tão logo os francos tentaram uma ofensiva, marchando lentamente e levantando uma nuvem de poeira, foram recebidos por um ataque de flechas. A maioria morreu ali mesmo, já que não dispunha de nenhuma proteção. Os que sobreviveram fugiram em pânico.
O sultão, que havia ouvido histórias temíveis sobre os francos, respirou aliviado. Mal imaginava ele que aquela era apenas a primeira invasão e que cavaleiros bem mais preparados ainda estavam por vir.
Primeira Cruzada (1096 - 1099)
Foi comandada por Godofredo de Bulhão.
Participaram 250 mil cruzados.
Conquistaram Jerusalém e outros Estados menores dos Turcos.
Em 1187 os Turcos reconquistaram Jerusalém.
Segunda Cruzada (1147 - 1148)
Organizada por Luis VII da França e Conrado III da Alemanha.
Esta cruzada não teve êxito. Não houveram conquistas significativas.
Terceira Cruzada (1189 - 1192)
Conhecida como “Cruzada dos Reis”, pois os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Império) lutaram unidos nesta cruzada.
A Cruzada do Reis recebeu o apoio do papa Inocêncio III.
Barba-Roxa lutou e venceu os muçulmanos, mas morreu em seguida.
Coração de Leão tornou-se amigo do sultão Saladino e Jerusalém manteve-se em poder dos turcos.
ggg
Quarta Cruzada (1202 - 1204)
Liderada por Balduíno de Flandres, chegou a Constantinopla, mas desistiu de seguir até Jerusalém. Não atingiu seus objetivos.
Quinta Cruzada (1217-1221)
Também pregada por Inocêncio III, partiu em 1217 e foi liderada por André II, rei da Hungria, e por Leopoldo VI, duque da Áustria. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o Egito primeiro, uma vez que este controlava esse território.
Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta, cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e meteram-se a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de cris
Motivos:
O Objetivo alegado pela Igreja Católica para a realização das cruzadas era a reconquista da Terra Santa (Palestina) que nesta época estava de posse dos muçulmanos.
Porém, sabe-se que a Europa feudal estava super povoada e portanto a realização destas cruzadas teve o objetivo de conquistar novas terras para novos feudos e também eliminar parte da faminta população que cada vez mais crescia.
Tradicionalmente se fala em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas foram um movimento quase permanente, das quais participaram senhores e reis de diversas nações cristãs da Europa.
O nome cruzadas surgiu em virtude da CRUZ que os expedicionários usavam no peito e nas bandeiras.
Durante as cruzadas, a Igreja criou Ordens da Cavalaria, destinadas a proteger as fronteiras e combater os infiéis.
Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096)
Foi um acontecimento extra-oficial que consistiu em um movimento popular que bem caracteriza o misticismo da época e começou antes da Primeira Cruzada oficial. O monge Pedro, o Eremita, graças a suas pregações comoventes, conseguiu reunir uma multidão. Entre os guerreiros, havia uma multidão de mulheres, velhos e crianças.
Auxiliado por um cavaleiro, Guautério Sem-Haveres, os peregrinos atravessaram a Alemanha, Hungria e Bulgária, causando desordens e desacatos, sendo em parte aniquilados pelos búlgaros. Ainda no caminho, seus seguidores tinham criado tumultos, massacrando comunidades judaicas em cidades como Trier e Colônia, na atual Alemanha.
Chegaram em péssimas condições a Constantinopla. Mal equipada e mal alimentada, essa Cruzada massacrou judeus pelo caminho, pilhou e destruiu. Ainda assim, o imperador bizantino Aleixo I Comneno recebeu os seguidores do eremita em Constantinopla. Prudentemente, Aleixo aconselhou o grupo a aguardar a chegada de tropas mais bem equipadas. Mas a turba começou a saquear a cidade.
O imperador bizantino, desejando afastar esse "bando turbulento" de sua capital, obrigou-os a se alojar fora de Constantinopla, perto da fronteira muçulmana, e procurou incentivá-los a atacar os infiéis. Foi um desastre, pois a Cruzada dos Mendigos chegou muito enfraquecida à Ásia Menor, onde foi arrasada pelos turcos. Somente um reduzido grupo de integrantes conseguiu juntar-se à cruzada dos cavaleiros.
Quando parte dos europeus resolveu partir em direção às muralhas de Nicéia, cidade dominada pelos muçulmanos, uma primeira patrulha de soldados do sultão turco Kilij Arslan foi enviada, sem sucesso, para barrá-los. Animado pela primeira vitória, o exército do Eremita continuou o ataque a Nicéia, tomou uma fortaleza da região e comemorou se embriagando, sem saber que estava caindo numa emboscada. O sultão mandou seus cavaleiros cercarem a fortaleza e cortarem os canais que levavam água aos invasores. Foi só esperar que a sede se encarregasse de aniquilá-los e derrotá-los, o que levou cerca de uma semana.
Quanto ao restante dos cruzados maltrapilhos, foi ainda mais fácil exterminá-los. Tão logo os francos tentaram uma ofensiva, marchando lentamente e levantando uma nuvem de poeira, foram recebidos por um ataque de flechas. A maioria morreu ali mesmo, já que não dispunha de nenhuma proteção. Os que sobreviveram fugiram em pânico.
O sultão, que havia ouvido histórias temíveis sobre os francos, respirou aliviado. Mal imaginava ele que aquela era apenas a primeira invasão e que cavaleiros bem mais preparados ainda estavam por vir.
Primeira Cruzada (1096 - 1099)
Foi comandada por Godofredo de Bulhão.
Participaram 250 mil cruzados.
Conquistaram Jerusalém e outros Estados menores dos Turcos.
Em 1187 os Turcos reconquistaram Jerusalém.
Segunda Cruzada (1147 - 1148)
Organizada por Luis VII da França e Conrado III da Alemanha.
Esta cruzada não teve êxito. Não houveram conquistas significativas.
Terceira Cruzada (1189 - 1192)
Conhecida como “Cruzada dos Reis”, pois os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Império) lutaram unidos nesta cruzada.
A Cruzada do Reis recebeu o apoio do papa Inocêncio III.
Barba-Roxa lutou e venceu os muçulmanos, mas morreu em seguida.
Coração de Leão tornou-se amigo do sultão Saladino e Jerusalém manteve-se em poder dos turcos.
ggg
Quarta Cruzada (1202 - 1204)
Liderada por Balduíno de Flandres, chegou a Constantinopla, mas desistiu de seguir até Jerusalém. Não atingiu seus objetivos.
Quinta Cruzada (1217-1221)
Também pregada por Inocêncio III, partiu em 1217 e foi liderada por André II, rei da Hungria, e por Leopoldo VI, duque da Áustria. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o Egito primeiro, uma vez que este controlava esse território.
Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta, cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e meteram-se a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de cris
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