"Cruz na porta da tabacaria! Quem morreu? O próprio Alves? Dou ao diabo o bem estar que trazia. Desde ontem a cidade mudou. Quem era? Ora, era quem eu via. Todos os dias o via. Estou agora sem essa monotonia. Desde ontem a cidade mudou. Ele era o dono da tabacaria. Um ponto de referência de quem sou. Eu passava ali de noite e de dia. Desde ontem a cidade mudou. Meu coração tem pouca alegria. E isto diz que é morte aquilo onde estou. Horror fechado da tabacaria! Desde ontem a cidade mudou. Mas ao menos a ele alguém o via. Ele era fixo, eu, o que vou. Se morrer, não falto, e ninguém diria: Desde ontem a cidade mudou! 5. Qual o autor? O "eu lírico se compara a personagem. Qual a comparação? 6. Qual a consequência para o "eu lírico" dessa quebra da monotonia?
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Resposta: A sensação de monotomia é formada através do ritmo do poema e rimas.
Explicação:
A morte de Alves, o dono da Tabacaria . É uma reação de surpresa, expressada através das reflexões do eu lírico no começo do poema, sobre sua rotina e mudanças repentinas que vieram junto com a notícia da morte do dono da tabacaria. ao se dar conta do acontecimento o eu lírico descreve sentir um misto de tristeza, insegurança, fazendo-o refletir sobre o ocorrido.
Ao refletir sobre a morte de Alves, o eu lírico percebe, que, caso morresse sua morte seria menos sentida e “importante” do que a noticiada.
Espero ter ajudado!
Explicação:
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