Crônica: Solidão, ainda
Ela acordou em seu mundo ácido sob a nuvem negra que lhe acompanhara por toda a vida. Parecia-lhe tênue, como sempre foram seus sonhos. Parecia-lhe apenas mais um eco. Apenas um instante que se vence com um passo a mais.
Sempre ouvira, toda sua vida – “tudo passa”. Ela passara, enfim. Como se tudo aquilo que acreditara ser fosse apenas um protótipo, um esboço mal resolvido de sonhos jamais alcançados. Sua vida poderia ser descrita em apenas algumas crônicas pequenas. Nada mais do que isso. Nada mais do que o vão que se derramava em seu interior mal iluminado. Quando se deu conta, a Terra já havia dado outra volta. Sonhos haviam sido criados. Mundos despedaçados.
E ela continuava só.
1Qual é o sujeito?
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Resposta:
O sujeito é ela.
Espero ter ajudado!
anafarenbach:
Ela é o sujeito da crônica .
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