-Crise de 1929-
Qual foi o impacto da queda da bolsa de New York?
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Resposta:
Em 24 de outubro de 1929, quebra da bolsa de NY abalou os mercados financeiros e jogou os EUA na Grande Depressão. Ecos dessa crise também chegaram ao Brasil e mudaram o rumo da economia e da política do país.
A economia global enfrentava uma quinta-feira turbulenta. O dia 24 de outubro de 1929 foi marcado pela quebra da Bolsa de Nova York, que abalou os mercados financeiros de todo o mundo. Os ecos dessa crise também chegaram ao Brasil e mudaram – por completo – a economia e a política do país.
Antes da quebra da bolsa, os Estados Unidos estavam embalados pela vitória na Primeira Guerra Mundial e por um crescimento industrial e urbano sem precedentes. Esse sonho de prosperidade levou muita gente a se endividar para comprar ações na bolsa de valores. Só que essa bolha especulativa cresceu e estourou. Logo na abertura dos negócios, naquele 24 de outubro de 1929, o índice Dow Jones recuou 11%. Era apenas um prenúncio do que estava por vir.
Os impactos dessa crise acabaram alcançando o Brasil, que praticamente só exportava café. O país perdeu compradores e mergulhou junto na recessão. A queda nas vendas enfraqueceu a oligarquia cafeeira que sustentava a República velha.
Exatamente um ano depois, em 24 de outubro de 1930, na esteira da crise, Getúlio Vargas dava um golpe e assumia o governo do país. Para tentar segurar o preço do café, Vargas adotou uma medida radical: queimou milhões de sacas, reduzindo a oferta.
A medida, porém, teve pouco efeito. O rombo nas contas externas disparou e, em outubro de 1931, o Brasil era capa do New York Times, declarando a sua primeira moratória.
Espero ter ajudadoo :)
Resposta:
Black Thursday é o nome dado à quinta-feira, 24 de outubro de 1929, quando o índice Dow Jones, principal indicador do mercado norte-americano, despencou 11%, precipitando o crash da bolsa de Nova York ocorrido 1929 e a posterior em Grande Depressão dos anos 1930.
Mesmo antes da abertura da Bolsa de Valores de Nova York na fatídica quinta-feira de 1929, os investidores já estavam em pânico. O Dow Jones Industrial Average caiu 4,6% no dia anterior.
A manchete do Washington Post exclamava: "Uma enorme onda de vendas cria um pânico próximo ao colapso dos estoques". Quando o mercado abriu na Black Thursday, em 305.85 pontos, imediatamente caiu 11% durante as negociações durante o dia.
O mercado de ações já havia caído quase 20% desde o seu fechamento recorde (na época) de 381,2 em 3 de setembro de 1929. Ainda pior, o volume negociado era de 12,9 milhões de ações — três vezes o volume normal.
Os três principais bancos da época nos EUA eram o Morgan Bank, o Chase National Bank e o National City Bank de Nova York. Eles compraram ações para restaurar a confiança nos mercados. O índice Dow Jones se recuperou um pouco, fechando 2% abaixo, em 299,47.
Na sexta-feira (25 de outubro de 1929), o índice Dow Jones fechou em alta, em 301,22. No entanto, na segunda-feira (28), ele caiu levemente em negociação, chegando em 260,64, o que desencadeou um pânico total na terça-feira (29). No final do dia, o índice caiu para 230,07, outra perda de 12%.
Após a quebra da bolsa, o Dow Jones continuou a deslizar por mais três anos, chegando ao limite em 8 de julho de 1932, com 41,22. O índice perdeu quase 90% do seu valor desde a sua alta em 3 de setembro de 1929. Na verdade, ele não alcançou a alta novamente por 25 anos, até 23 de novembro de 1954.