Crie uma história narrativa de uma garota
que gostaria muito de jogar futebol num
grande time. Como seria sua trajetória?
Seria fácil ou difícil? Os pais deixariam? Ela
conseguiria fazer isso? Seu texto deve ter
no mínimo 25 linhas. Cuide ortografia e
pontuação. Seja criativo.
Soluções para a tarefa
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
-- "Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
-- "Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
-- "Deus não tem ainda, não, moço. Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
-- "Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
-- "Tá não."
-- "Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.