Português, perguntado por naiaracristina5, 1 ano atrás

criar uma redação com tema : viver em rede no seculo XXI os limites entre p público e p privado ! me ajuda por favor

Soluções para a tarefa

Respondido por gabicristina09
4

“Exibição nas redes sociais: liberdade ou subordinação?

                Em ‘1984’, livro de George Orwell, retrata-se uma sociedade controlada pelo ‘Grande Irmão’. A invasão atingia a total observação das ações e controle do pensamento. Igualmente, a tecnologia da sociedade do século XXI facilita o acesso a dados da população por grandes empresas e governos, além de expressiva exposição pessoal. Apesar de ser considerada um direito fundamental pela ONU em 2011- remetendo-os à noção de liberdade– podem ser instrumentos de dominação.

Dentre os aspectos negativos da informática, está a alienação. Ao configurar uma conta em redes sociais, diversas informações devem ser preenchidas, as quais, se não forem devidamente preservadas podem ser instrumentos de propagandas, de produtos ou governos, personalizadas. Esse marketing, que já era massivo, adquire, por causa da tecnologia, um poder de persuasão maior. No caso de produtos, favorece o consumismo. Na política, a imagem de Estado e estadista é, muitas vezes, transmitida idealizada, dificultando o surgimento de opositores.

Segundo pesquisas recentes, nos Estados Unidos, o avanço das redes sociais alavancou a Internet como o principal entretenimento dos norte-americanos, superando a televisão. No Brasil e no resto do mundo ocorre um processo similar. A disseminação delas é nítida ao se analisar, por exemplo, a supervalorização da empresa Facebook. Isso possibilita a divulgação instantânea de informações para milhões de usuários. Dependendo-se do conteúdo veiculado, como a difamação pessoal, esse alcance é bastante prejudicial.

Todavia, ele democratiza a participação política. Para os discordantes de alguma lei, por considerá-la injusta, esses meios de informação se tornam uma interessante alternativa. Permitem a apresentação e o esclarecimento de opiniões de maneira abrangente e veloz. Alguns dos exemplos correntes são: os protestos de jovens do Oriente Médio por liberdade e emprego; e a campanha pelo veto do novo Código Florestal à Dilma Rousseff, no Brasil, com o post ‘veta, Dilma!’, no Facebook.

Assim, a subordinação causada pela exibição nas redes sociais é resultado da escravização ao consumo indiscriminado e da alienação. Além disso, pode ser ferramenta de arruinação da imagem pessoal. Entretanto, o uso crítico é capaz de selecionar adequadamente informações e fazer do indivíduo um ativista pacífico de seus valores. Nesse sentido, viver no século XXI é sinônimo de liberdade.”

Análise do texto*

O texto analisado dificilmente seria considerado acima da média. Apesar de bem escrito, tendo algumas marcas características do gênero textual dissertativo, ele possui problemas importantes não apenas na estrutura argumentativa, mas também no tratamento dado ao tema proposto.

O tema (comunidades virtuais, redes sociais) foi abordado com um foco diferente do esperado. O texto deveria ser sobre “viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado”, esperando-se que fossem analisados os limites das publicações e interações virtuais. Tal informação era claramente dita na proposição e, com uma leitura atenta da coletânea, é possível encontrar uma hipótese (No segundo fragmento: Especialistas recomendam que não deve ser publicado o que não se fala em público).

Ao invés disso, o candidato discorreu sobre o poder de alienação da informática e sua possibilidade de democratização política. Note que não houve o foco nos limites e, até mesmo, indicações de como devem ser usadas as redes sociais digitais. Isso já reduziria a nota em relação à abordagem do tema, mas não foi o único problema.

Espero Ter Ajudado 

Respondido por mihmaura
5

  Em ‘1984’, livro de George Orwell, retrata-se uma sociedade controlada pelo ‘Grande Irmão’. A invasão atingia a total observação das ações e controle do pensamento. Igualmente, a tecnologia da sociedade do século XXI facilita o acesso a dados da população por grandes empresas e governos, além de expressiva exposição pessoal. Apesar de ser considerada um direito fundamental pela ONU em 2011- remetendo-os à noção de liberdade– podem ser instrumentos de dominação.

Dentre os aspectos negativos da informática, está a alienação. Ao configurar uma conta em redes sociais, diversas informações devem ser preenchidas, as quais, se não forem devidamente preservadas podem ser instrumentos de propagandas, de produtos ou governos, personalizadas. Essemarketing, que já era massivo, adquire, por causa da tecnologia, um poder de persuasão maior. No caso de produtos, favorece o consumismo. Na política, a imagem de Estado e estadista é, muitas vezes, transmitida idealizada, dificultando o surgimento de opositores.

Segundo pesquisas recentes, nos Estados Unidos, o avanço das redes sociais alavancou a Internet como o principal entretenimento dos norte-americanos, superando a televisão. No Brasil e no resto do mundo ocorre um processo similar. A disseminação delas é nítida ao se analisar, por exemplo, a supervalorização da empresa Facebook. Isso possibilita a divulgação instantânea de informações para milhões de usuários. Dependendo-se do conteúdo veiculado, como a difamação pessoal, esse alcance é bastante prejudicial.

Todavia, ele democratiza a participação política. Para os discordantes de alguma lei, por considerá-la injusta, esses meios de informação se tornam uma interessante alternativa. Permitem a apresentação e o esclarecimento de opiniões de maneira abrangente e veloz. Alguns dos exemplos correntes são: os protestos de jovens do Oriente Médio por liberdade e emprego; e a campanha pelo veto do novo Código Florestal à Dilma Rousseff, no Brasil, com o post ‘veta, Dilma!’, no Facebook.

Assim, a subordinação causada pela exibição nas redes sociais é resultado da escravização ao consumo indiscriminado e da alienação. Além disso, pode ser ferramenta de arruinação da imagem pessoal. Entretanto, o uso crítico é capaz de selecionar adequadamente informações e fazer do indivíduo um ativista pacífico de seus valores. Nesse sentido, viver no século XXI é sinônimo de liberdade.”

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