criar um texto de suspense no máximo 50 linhas.
Soluções para a tarefa
Ouviu passos. Um calafrio subiu.
-Eu sei que vc está aí!
Um grito de horror toma conta do ar. Um emaranhado de dúvidas se formou, o que aumentou seu medo.
Ele havia fugido. Fugido para descobrir o mundo. Mas descobriu que ele era mal. Se meteu em uma briga. Uma briga feia que durou muito tempo a base de ameaças. Descobriu então seu maior inimigo. O medo. E este estava o matando no momento.
Mas, de onde viria aquele terrível grito? Abriu a porta lentamente. Tremia por dentro e por fora. Então ouviu uma risada maligna. Reconhecia aquela voz. Como não? Aquela voz fora amigável e lhe dera alguns conselhos, mas depois de algum tempo, daquela voz só se ouviram palavras de ira e ameaças. Olhou para o chão. Mas só viu uma mancha vermelha. Aquilo lhe partiu o coração. Era a quem ele amava. Ana, estava morta. Seu segundo inimigo havia a matado. E agora o destino dele parecia ser o mesmo.
-Finalmente chegou a hora da vingança.
Ele ouviu. Então pediu perdão. Pelas ofensas declaradas e pelo mal que fez. Pelas horas desperdiçadas e as chances perdidas. Silêncio.
Ouviu passos novamente, porém cada vez mais distantes. Havia ido embora. E ele estava sozinho. Porém ainda restava um inimigo. O medo e a incerteza. Estes os sufocariam até que conseguisse vencê-los. Ajoelhado, chorou.
Espero q tenha ajudado. (:
Tentei fazer algo de suspense e terror e ficou beeem dramático... Mas enfim boa-sorte.
MISTÉRIO DO PORÃO
Uma família havia se mudado há poucos dias para uma casa. Lá moravam a mãe, o pai, um filho e duas filhas. Aquela era a maior casa da região e todos gostaram de se mudar para lá, menos Catarina, uma das filhas. Ela dizia que toda noite, na hora de dormir, escutava barulhos estranhos, vindos do porão. Seus irmãos, Joaquim e Priscila, ficavam rindo dela.
Catarina contou para seus pais e eles pensaram que eram ratos ou algum outro bicho e falaram para Catarina:
— Devem ser ratos! – disse o pai.
— Eu acho que não. – respondeu Catarina.
— Vamos chamar o dedetizador, filha.
— Está bem. – disse a menina. – Mas acho que não vai funcionar.
Então, o pai ligou para o dedetizador:
— Aí é da dedetizadora? – disse o pai.
— Sim. Em que posso ajuda-lo?
— Você pode dedetizar o porão da minha casa?
— Claro. Qual o bairro, a rua e o número?
— Bairro Jardim, rua Esmeraldas, número 255.
— Infelizmente não vai dar. – Falou o dedetizador. – Ouvi dizer que essa casa tem fantasmas.
E o dedetizador desligou.
O pai começou a achar que havia fantasmas lá no porão. Reuniu toda a família e disse:
— Pessoal, acho que a nossa casa tem fantasmas.
— Eu sabia! - disse a Catarina
— Bobagem! – disseram Joaquim e Priscila.
— Temos que fazer alguma coisa! – disse a mãe.
Então todos foram até o porão. A escada estava empoeirada e um pouco velha. Joaquim e Priscila estavam começando a ficar com medo do barulho. Quando acenderam as luzes, viram que eram um aspirador de pó ligado e com a bateria quase acabando.
— Ufa! – falou o pai.
— Ainda bem que não é um fantasma! – disse Catarina, aliviada.
— Eu nem senti medo. Não sou bobo igual a vocês! – Disse Joaquim, com as pernas molhadas.
E tudo acabou bem, mas uma pergunta ainda fiou no ar:
“Quem ligou o aspirador de pó?”
Júlia Sander (5.º Esmeraldas)
OS TRÊS MEDROSOS
Era uma vez três amigos que se chamavam Carlos, Thiago e Arthur. Carlos era alto e forte, Thiago era baixo e magro, Arthur era alto e forte. Os três tinham fama de medrosos em sua cidade, chamada Pingal, que era pequena e bela. Certo dia, estavam andando, acharam uma caverna e falaram:
— Vamos entrar para acabar com esta fama de medrosos?
Eles entraram e ouviram um mugido: múúú! Ficaram assustados, mas logo perceberam que era uma vaca. Logo depois, ouviram um barulho de garra que parecia uma onça. Carlos falou:
— Alguém sentiu cócegas nas pernas?
— Sim! – disseram Thiago e Arthur.
Os três saíram tão rápido da caverna que nem perceberam que era só um simples gatinho querendo comida.
Depois desse dia, os amigos juraram nunca mais tentar explorar uma caverna ou qualquer outra coisa do tipo para não se darem mal ou morrerem de susto.