Question

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja. — O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os
filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma
graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico
muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar
contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada
com o retrato que deles me fizeste…
Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito
lhe parece.


vLOBATO, Monteiro. Fábulas e histórias diversas. São Paulo: Brasiliense, 1960. (Adaptado.)

Um tema que aparece muito na história da filosofia ocidental é a relação entre ser e devir. Ou seja, os sujeitos possuem uma essência verdadeira e imutável (ser) ou estão sempre se transformando (devir)? Essa questão
sempre incomodou.

A partir da leitura da fábula de Monteiro Lobato, explique como as ideias filosóficas do ser e do devir podem ser aplicadas sobre as personagens, a águia e a coruja.

Answer 1

Resposta:

kbjbnjbkb j k jjb o seu pai deixou você ir no culto hoje lá na casa da minha mãe e o que vc acha que eu não vou poder ir porque eu não vou poder ir porque eu não vou conseguir limpar o carro do meu irmão vai vir na igreja com o seu