Corroborando com a teoria do jeitinho brasileiro, em seu livro Carnavais, Malandros e Heróis, o antropólogo Roberto da Mata descreve o dilema herdado pelo brasileiro. De um lado, nos submetemos a um sistema de leis impessoais cuja obediência nos países ricos nos causa inveja e admiração. Internamente, contudo, encaramos essas leis como uma espécie de estraga-prazeres – e os burocratas, sabendo disso, parecem muitas vezes aplicá-las para dificultar a vida do cidadão. De outro lado, existiria o sistema da nossa “rede de contatos”, em que impera o parentesco, a amizade ou qualquer ligação pessoal que drible a lei. Trocando em miúdos: a lei é vista – e muitas vezes aplicada – como um castigo e para fugir desse castigo vale a malandragem, o jeitinho.
A cultura brasileira nos impulsiona a não cumprir e até rejeitar determinadas leis pelo fato:
Escolha uma:
a. Das leis brasileiras não serem bem elaboradas e muito menos eficazes para a organização e regulação coletiva.
b. Das leis brasileiras não apresentarem argumentos suficientes racionais para o seu cumprimento.
c. De não haver meios de divulgação e informação que nos levem a compreensão das leis.
d. Da impessoalidade das leis nos incomodar muito, pois queremos ser tratados de forma diferente e vantajosa.
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C) De não haver meios de divulgação e informação que nos levem a compreensão das leis.
Porque atualmente, as pessoas não possuem o determinado conhecimento, sobre as leis que realmente são necessárias possuir conhecimento, e a questão das pessoas que não possuem estudo é predominante também, visto que, se não há estudo, não têm conhecimento.
Porque atualmente, as pessoas não possuem o determinado conhecimento, sobre as leis que realmente são necessárias possuir conhecimento, e a questão das pessoas que não possuem estudo é predominante também, visto que, se não há estudo, não têm conhecimento.
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